Luanda - O cónego Apolónio Alberto António Graciano, da Igreja Católica de Angola está a ser acusado pelos encarregados de educação por ter aumentado para 70 mil kwanzas as propinas das escolas da centralidade do Sequele que lhe foi cedida (ao tempo do governador de Luanda, Higino Carneiro) para fins expiatórios.

Fonte: Club-k.net

“Tem havido sempre polêmica no início de cada ano lectivo nestas escolas sob uma gestão alegadamente co-participada, uma vez que o padre católico transformou a escola pública num colégio e está cobrar inscrições e dois meses de propina o que chega a cifras de 70 mil kuanzas o que nenhum bolso suporta”, denunciou ao Club-K, um encarregado de educação Felix Sebastião.

 

Para resolução do problema, os encarregados de educação clamam pela anulação deste contrato com o padre Apolónio Alberto António Graciano e passar a gestão (das escolas) para delegação provincial da educação à semelhança do que aconteceu com a escola do General Higino.

 

Segundo apurou o Club-K, há relatos de mais encarregados de educação que se manifestam fartos com a gestão da escola por parte do padre, por no seu entender, “este deve gerir os bens da Igreja porque as escolas públicas devem ser geridas pelo Estado”.