Bruxelas - O deputado e presidente do bando (MPLA) está acostumado fazer este tipo de discurso bajulador e ilusório que só tem como objectivo de aumentar a dose da sua aldrabice no seio dos vagabundos. Este monstro que ultimamente obrigou ilustrar a sua cara mascarada na identidade nacional, não deixa de ofuscar o projecto conjuntural e da democratização de Angola proposta pela maioria dos partidos políticos e pela sociedade cívil.     


Fonte: MPDA


A ocasião da cerimónia de abertura da VI sessão ordinária do comité central dos criminosos de Angola publicado em 21 de Novembro do ano em curso, o chefe do bando diz e contradiz a política levada acabo pelo seu próprio bando (MPLA). Mesmo com um folheto passado a disposição do referido chefe, este parece ter perdido a consciência naquilo que o próprio tem dito, ou não tem feito uma leitura antes da sua abordagem.  

 

José  Eduardo dos Santos que frisava com o espírito do costume e com a tonalidade doentia, acusou de uma forma directa o seu próprio Partido, Partido do Governo, Partido-Estado o bajulador MPLA, de ter aplicado timidamente o princípio da fiscalização dos actos de gestão do Governo, quer através da Assembleia Nacional, quer pela via do Tribunal de Contas.

 

Como é um Partido-Governo, Partido-Estado, Partido-Justiça e bajulador ao mesmo tempo pode respeitar o tal princípio? Num bando onde a maioria dos quadros beneficiam de títutos horríficos e a maioria doutorada no leste da Europa?  O monstro esqueceu apontar o dedo na sua própria pessoa, como número um da lista dos corruptíveis e prof. Dr. dos corruptos angolanos, inclinando toda a responsabilidade por gentes de ma fé para o desperdício de recursos e para a prática de actos de gestão ilícitos e mesmo prejudíciais ou fradulentos do bando dirigido por ele.


Quanto a sua logíca, toda missão de poder público exercido pelos diferentes componentes do Estado, deve garantir os direitos dos cidadãos e não penalizá-los. O modelo social que valoriza a responsabilidade é a reconciliação social que é possível se for baseada na vontade de todos de assumir as suas responsabilidades. 

 

Neste caso, José Eduardo dos Santos é irresponsável e incapaz de travar a barbaria do bando instaurado por si, e também é incapaz de conduzir os destinos de uma nação livre, unida e reconciliadora. Está ultrapassado no tempo e no espaço. Angola como nação e terra mais rica de África, merece um líder rico em aspirações, dinâmico e reconciliador, que classifica o erário Povo, no topo das aspirações como resultado da luta do nacionalismo angolano.   

 

Como é  possível um chefe do Estado que reconhece e que envolve-se directamente na corrupção, ao mesmo tempo torna juíz da sua própria culpabilidade?  Não, isto só pode acontecer em Angola!


Quando apreciamos o discurso do monstro, faz-nos intender de que trata-se de um homem honesto, credível e reconciliador, finalmente é um hipócrito devastador que não cansa de atormentar o nosso érário povo. Penso que devíamos assumir uma atitude crítica e auto-crítica em relação à condução da aplicação da política do Partido neste domínio, frisou incoscientemente José Eduardo dos Santos, sem vergonha. Isto faz crer obviamente que o comunista nunca muda, mesmo que disfarçar-se em democrato frustrado, as sequelas são sempre visíveis.

 

Na maioria dos países comunistas nunca abraçaram a democracia como um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (Povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos de uma forma usual. Para o africano, uma vez que este é eleito, contorna o sistema e torna o superman ou mesmo ditador.


Os regimes comunistas podem sofrer uma evolução particular, mas numa modesta liberalização no domínio político do nepotismo e do clientismo. Este regime pode se transformar progressivamente para deixar lugar a uma autocracia cada vez mais prevalente. 

 

Quando é que os camaradas serão considerados como homens e mulheres, uma vez que deixam-se confinar pelo um monstro que desaparecerá como o vento. Talvez é hora de encontrar um sucessor dinâmico e credível para o futuro do vosso partido MPLA. Não se pode tratar de formas nenhuma de um sucessor para a presidência da república de Angola mas deve-se limitar nos assuntos internos do bando (MPLA), porque o presidente da república e os deputados são designados mediante eleição por sufrágio universal, igual, directo, secreto e períodico dos cidadãos com capacidade eleitoral nos termos da Lei Constitucional e da lei vigente na república de Angola, cuja esta, regulou as legislativas e acabará nela de tal forma, as presidenciais.

 

Se José Eduardo dos Santos quer salvar o seu último suspiro, que ele convoca a reunião do Conselho da presidência, para discutir o quadro constitucional do país e convocar as eleições presidenciais quanto cedo possível, para não estar a distrair o povo sofridor. Falando dos preços mais altos, nota-se que as autoridades financeiras angolanas, não têm velado e analizado a problemática substancialmente ou carecem de bagagens relativas a sua profissão. Noutro lado, parece-me compreensível, num país onde até Sobas tornem chefes de gabinete de um ministério. Qual é finalmente a tarefa de um ministro? Ou para que serve o cargo de um(a) ministro(a) conselheiro(a), enquanto temos um Representante, um Consûl e os demais Conselheiros? Isto só pode acontecer num país com uma população desprevenida.  

 

No nosso país os preços só sobem, nunca descem, e apesar de várias proclamações de intenções a produção interna aumenta muito lentamente e a oferta de bens é feita com o aumento das importações, que atingem 80 por cento do que precisamos. Como fazer baixar os preços? Como aumentar significativamente a produção interna? 

 

Esta é  uma pergunta irresponsável e patética para um chefe de Estado como José Eduardo dos Santos, pela sua qualidade do Presidente da República, Chefe do Estado, Chefe do Governo, Comandante em

 

Chefe das Forças Armadas, Procurador Geral da República, Prof. Dr. dos corruptos e dos criminosos. Talvez entendia  se fosse o 1° sapo ou papa pequeno a fazer este tipo de pergunta.


José  Eduardo dos Santos um ignorante que não sabe valorizar os seus quadros nacionais, como é que vai valorizar os produtos nacionais que não representam nem sequer o minímo da sua fortuna em relação o petróleo ou diamante. Por isso, deve encontrar ainda respostas porque é mais ignorante diante dos quadros nacionais? Porque é mais ignorante diantes dos cidadãos nacionais? E porque não valoriza os produtos nacionais? Será que Dos Santos tem a boa fé de trabalhar para o interesse nacional, ou trabalha essencialmente para o interesse pessoal?

 

Após as respostas destas interrogações, poderá pela sua vez contrariar-me. Por isso, os discípulos do diábo devem substancialmente encontrar respostas sobre as minhas perguntas. Ou acham que o CAN2010 é mais valioso e importante do que os milhares de cidadãos que morrem de fome e carecem do teto nas fronteiras de Maquela do Zombo, no Moxíco, em Malange ou mesmo em Luanda?


Não distrai nem distorce mais as nossas populações raposa, porque chegou o tempo da verdade. O Savimbi que servia como pretexto, que a sua alma reposa em paz e continuará vivo nos anseios do Povo oriundo. José Eduardo dos Santos, é um verdadeiro prolixo ultrapassado e não merece mais para os destinos de Angola.


Caso os discípulos de José Eduardo dos Santos raciocinar de uma forma mais sábia, farão a pergunta para saber realmente se o proxímo presidente do MPLA chamará-se José Eduardo dos Diábos ou ão-de-decidir para a escolha de um verdadeiro Santos X. Tudo dependerá dos camaradas, porque este é um Evangilo segundo Mateus, sem descartar o eventual descontentamento registado no seio dos camaradas por falta de liberdade de expressão e de decidir livremente e democraticamente sobre os destinos deste partido que poderá encontrar-se num estado sombrio nos proxímos meses ou mesmo anos.


Tudo que tem início, tem fim. Por isso, o povo angolano deve preparar-se pela consequência, porque o dia do grande peregrino é desconhecido. As vezes também falhamos os nossos encontros mas dificilmente falhar esta visita sob-natural. Rudolf Hitler foi visitado, o seu partido nazista não resistiu, Jean-Bédel Bokassa foi visitado, o Conselho Central da revolução, não registiu, Nicolae Ceauşescu foi visitado, o seu partido comunista não registou, Mobutu Sesse-Seko (Mobutu para sempre) foi vistado, o MPR não resistou. Também José Eduardo dos Santos de Angola, será visitado brevemente e o que será com o MPLA, eu não sei mas alguem pode responder no meu lugar.

Come, bebe, viola, mata e reina, mas um dia...

Massunguna da Silva Pedro

Líder do MPDA