Luanda – O Ex- Presidente da República José Eduardo dos Santos foi acusado pelo juiz redator do processo dos 500 milhões em ter optado pelo silencio ao invés de responder o inquérito judicial a pedido do advogado Sérgio Raimundo, advogado do antigo governador do BNA, Walter Filipe, o que e; bastante triste este comportamento arrogante, porquanto prejudica a administração da justiça e fica claro que o peso da responsabilidade pendera para Walter Filipe.

Fonte: Club-k.net

Estranhamente não seria apenas o ónus do advogado da causa mas sim do tribunal em proceder a audição do ex-Presidente por ser uma peça importante no processo em causa e na busca da verdade material dos factos, desistir desta démarche enquanto existir varias duvidas sobre os meandros do processo é de negar a justiça para aqueles que pretenda com razão que haja partilha de responsabilidade.

Não há duvidas de que o ex- Presidente deveria ser constituído arguido porque o negocio dos 500 milhões, estando no fim das alegações, percebe se claramente que a sua génese começa em casa (Palácio), conversa entre pai, filho e amigo e depois é que houve envolvimento das instituições financeira do país. Nesta lógica dos factos, há um núcleo central que preparou e sistematizou as ideias que hoje é posta de parte sob pena da nulidade do processo.

O ex-Presidente não pode assumir se perante um processo jurídico fugir as suas responsabilidades deve sim estar disponível perante aos órgãos da justiça e prestar todo o esclarecimento devido porque se não face, a um dia sem imunidade não contornará a justiça para sempre.

A luz da verdade e por tudo que se declarou até hoje embora muitos dos arguidos e declarantes perderam a memória, tão cedo, em menos de dois anos da decorrência dos factos era de facto um negócio da China como se diz na gíria para uma elite ficar com os dinheiros do povo angolano e que a bem da justiça é obrigado que se busque a verdade e que nenhuma duvida subsista, fazer deslocar a Espanha uma equipa de juízes da causa para colher a sua versão dos factos.

Sugeria algumas perguntas que o PR respondesse no âmbito do processo. É desejável saber se o antigo Presidente Dos Santos autorizou Walter Filipe a fazer a transferência dos 500 milhões de dólares para Londres e se depois deu a conhecer ao seu sucessor, João Lourenço sobre a mobilização de um fundo externo de 30 mil milhões de dólares.