Luanda - Os últimos anos do conflito armado em Angola, de 1993, 2002, ate aos dias de hoje como consequência, a nossa guerra entre irmãos da mesma pátria de nascença Angola foram bastante sofríveis para o lado das forcas armadas angolanas (FAA), face o espirito ganancioso e mesmo de candongueiro dos principais generais do nosso exercito em particular daqueles que assumiram os destinos da Casa Militar do então Presidente da República, os generais “Kopelipa” e “Dino”, que subverteram as missões de uma verdadeira Casa Militar.

Fonte: Club-k.net

Enquanto os soldados ficam sem fardamento e logística

Segundo escritos, a Casa Militar é um órgão muito pequeno que funciona dentro da estrutura presidencial virado que tem como missão principal, emitir parecer, aconselhar o PR, coordenar e recomendações sobre questões de âmbito militar aos chefes de Estado e ao comandante em chefe das forças armadas, esta é a lógica dos factos do papel da instituição, porém, a nossa logica foi totalmente diferente. Assistimos uma casa militar que movimentavam buldózer da GNR para uma suposta reconstrução do país que obrigava a montar estruturas de engenharia de saneamento básico na cidade de Luanda, limpeza de sarjeta, que anulou as estruturas orgânica das forcas armadas chamando a si, o papel de importação daquilo que era necessário para a sobrevivência das forças armadas.

 

Assistimos de noite para dia, a criação de empresas de aviação cujo os donos são os oficiais da Casa Militar, um cenário de total mercantilismo nas atividades, da prossecução inerentes as Forças armadas angolanas.

 

A difunda Casa Militar cresceu mais que o ramo do exercito, tinha uma orgânica que só cabia na mente do seu chefe por isso que se espalhou de Luanda ao Cuando Cubango só para não dizer em todo território nacional.

 

Com este comportamento que os principais responsáveis da Casa Militar assumiram na gestão das coisas das forças armadas criou desordem na cadeia de mando com consequências imprevisíveis no campo militar cujo os efeitos se estenderam até aos últimos dois anos colocando os soldados e oficiais em posição severas, falta de alimentação, falta de casernas em altura, falta de medicamento, falta de fardamento. Tudo porque a ganancia dos dois principais generais e quiçá do seu chefe, não lhes permitia olhar para o soldado, para as unidades como merecedoras de dignidade, em suma, assistiu-se ausência de patriotismo, de nacionalismo, e que o objectivo principal era apenas acumulação primitiva da riqueza.

 

Que não haja duvidas e nem deve ser traduzido como um mero acto de perseguição aos generais “Kopelipa” e “Dino”, a ação dos serviços de recuperação de ativo dos Estado que os bens recuperados são de facto destes generais e outras figuras e que se tornaram latifundiários e agentes imobiliários mais que o Estado, que é o próprio dono.

São donos do CITC, do CIF, do CORA que gere as centralidades das províncias (Huambo, K Suk, Benguela) com um grupo de Israelita que desenvolveram no interior do país projectos sem qualidades, usando material em estilo de placas aplicados em zonas desérticas como Israel, pois este material que se implantou em zonas chuvosas como Bié, Kwanza Sul cuja durabilidade destes projectos é questionável em função das quedas pluviométricas (Chuvas) que caem na zona centro sul do Huambo.

 

Os generais em causa tinha também intenção de privatização dos caminhos de ferro, de Benguela, Moçambides, para alem de terem a fabrica de cimento de “Bom Jesus”, e a fabrica de “Cerveja Bela”.

 

Esta mais que claro que a partir de 2008 , o então Presidente da Republica já não tinha noção de governação tal vez pelo cansando, idade e esforço a si exigido ao longo do tempo e sem medo de errar, os que governaram até 26 de Setembro de 2017, foram os generais “Kopelipa”, e “Dino”. Os outros membros do executivo faziam papel. Foi a partir dai que a intriga, a insensatez, a cobiça atingiu os níveis mais alarmantes nas instituições do Estado. O assalto ao castelo do BNA e das finanças publicas, o assunto ao património imobiliário do património do Estado por estas figuras. A ocupação desmedida de extinções de terra sob capa de um programa de reservas fundiárias do Estado.

 

O partido governante ficou abandonado, o seu poder de intervenção politico administrativo resumia-se a estes dois generais, para alem dos assuntos militares.

 

Ao tomarmos contacto com o desmentido atabalhoado do general Dino punge nos os corações porque é mais uma tentativa de atirar área nos olhos do povo, como se todos fossemos um conjunto de imbecis sem capacidade de observar e analisar os fenómenos da nossa pátria. O poder dos generais referidos e sobre a influencia destes e ao presidente “morimbundo” do então regime, era tão forte, serio e dependente e que só faltou mesmo como alguém disse um dia, transformar a Agua do mar em agua doce.

 

É como este poder que assaltaram o país de diversas formas, acapararam se das centralidades que deviam servir a juventude e os soldados honestos defensores desta pátria, projectos estes que estão a ser pagos até hoje com carregamento de petróleo angolano para a China, promotor do investimento e financeiro de uma suposta reconstrução do país, após o fim do conflito armado. Os edifícios que acabam de ser recuperados, as extensões de terra a sua volta e um outro mundo que a PGR ainda não descobriu mas que esta próximo, espalhado por esta imensa Angola, pátria dos nossos antepassados de Ndunduma, Ekuikui, Vié, de Muanchianwa, de Mandume e de tantos outros que um grupo bem definido e conhecido aos olhos de toda a gente que querem hoje tomaram de assalto este património que é de todos nos restando apenas um apelo, a resistência generalizada no programa de “corrigir o que esta mal, e melhorar o que esta bem” do Presidente João Lourenço.

 

É necessário que o Estado procura recuperar os seus bens que estão em mãos alheias como é o caso dos senhores generais, deve abrir com rapidez sobre pena de transferir os atuais bens para outros “testas de ferro” que não são os já catalogados (Fernando Gomes dos Santos e Samora Borges Sebastião Albino) e também evitar estes comunicados de diversão a semelhança do ministro da propaganda de Saddan Hussein, o senhor Mohammed Saeed Al-Sahhaf. É preciso o arresto do grupo Media Nova para que se evite esta toda propaganda que tem atrapalhado o trabalho da justiça.