Sumbe – A caça aos prevaricadores está se tornando cada vez mais intensa no Kwanza-Sul. É que escudando-se no IVA, muitos comerciantes até agora continuam praticar preços exorbitantes e como agravante vendem ao público produtos com data vencida ou mesmo em estado avançado de deteriorização.
*Fernando Caetano
Fonte: Club-k.net
Foi assim que do périplo efectuado cidade à dentro, o INADEC flagrou um estabelecimento comercial e quando chegou ao local detectou 147 sacos de fuba de milho com prazo vencido.
O caso aconteceu na cidade do Sumbe onde o INADEC não teve contemplações e encerrou ainda que de forma temporária um estabelecimento comercial por venda ilícita de produtos alimentares deteriorados.
O chefe de departamento provincial do INADEC, João Domingos, confirma o fecho do estabelecimento: “Este produto não devia ser comercializado porque ele apresenta gorgulhos e bichos que, a olho nu, nós detectamos que é impróprio para o consumo humano”.
Associado ao estado de podridão que se encontra a fuba, está também o mau estado de conservação do estabelecimento e o proprietário Jhon Mohamed sabe disso: “Vai melhorar, vamos controlar porque isso é comida, vamos melhorar”.
Entretanto João Domingos lamenta o facto do INADEC no Kwanza-Sul se debater fortemente com a falta de fiscais para a cobertura total de toda extensão da província e pede ao governo local n o sentido de gizar políticas que visam colmatar tal lacuna: “Gostaríamos apelar aqui mesmo ao governo da província no sentido de se possível apoiar o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor para vermos salvaguardados aquilo que são os direitos do consumidor na província do Kwanza-Sul”.
Além do encerramento do estabelecimento por venda de produto em estado de podridão e mau estado de conservação, constatou-se igualmente que os valores praticados na venda dos produtos estavam acima dos recomendados, ou seja, foram alterados pelo comerciante.
Porém a dúvida consiste em, se realmente este estabelecimento comercial vai se manter encerrado… vai lhe ser aplicada a devida multa… e se estes valores serão depositados na conta do tesouro!
Sim e porque com o andar da carruagem, várias atrocidades por comerciantes foram dadas a conhecer ao INADEC e este, por sua vez, fez sempre ouvidos de mercador falando mais alto o estômago, irregularidades que ainda persistem nos supermercados, lojas, cantinas e mercado informal, pode-se crer que é mais um embuste desta instituição que, de defesa do consumidor não tem nada.
