«Históricos tomam posições» é o título que encima as principais tarefas da FNLA, MPLA e UNITA agora que estão convocadas as segundas eleições legislativas.

«Governo trava financiamento antecipado» e «Kabangu e Kenguela protestam contra exclusão» a par de «Rui Ferreira preside Tribunal Constitucional» e «Rui Araújo: só recebe verba quem concorre» são outros destaques do Novo Jornal.

Dezasseis anos depois, os angolanos regressarão às urnas para as legislativas, destacando-se no semanário A Capital a manchete «Aleluia!» em alusão ao longo tempo que Angola passou sem eleições, estas que foram marcadas para o dia 5 de Setembro que vem.

A morte do antigo seleccionador nacional de futebol Carlos Alhinho é destacada com uma reportagem de quatro páginas no semanário A Capital que para lá destacou um repórter que recolheu vários depoimentos sobre a estranha morte daquele homem do futebol no elevador do Hotel Mombaka, em Benguela.

«Carlos Alhinho...Contornos de uma queda para o abismo» é como destaca A Capital este caso triste.

O embaixador sul-africano em Angola, entrevistado pelo semanário, reconhece que os ataques xenófobos no seu país são uma verdadeira «Vergonha sul-africana» e sente-se incomodado com isso.

A polémica sobre os bio-combustíveis ainda teve pano para manga nesta edição que traz uma entrevista com o representante da FAO, Fundo das Nações Unidas para a Agricultura, de que se retira o ante-titulo e titulo: «FAO e o absurdo angolano»...«Comida dos pobres...combustível dos ricos».

O Semanário Angolense traz na capa «Restos mortais de Rosário Neto chegam quarta-feira», «França Van-Dúnem «sai» ao mar».
A manchete diz «Casa não é para quem precisa». Na capa ainda pode ler-se que as empresas imobiliárias promovem a exclusão social. Encorajadas pelo silêncio do Governo que não as submete a quaisquer regras de jogo, as imobiliárias guiam-se por critérios e práticas que beneficiam essencialmente os poucos angolanos endinheirados e as petrolíferas.

Diz ainda o Semanário Angolense que o fluxo de passageiros para a África do Sul diminuiu bastante na sequência dos ataques xenófobos que se observam naquele país africano.

O Ministério das Relações Exteriores, avança o jornal, emudeceu. «Porta-voz demitiu-se». O director adjunto do estado-maior da campanha do MPLA, João Lourenço, «largou» Mário António, tendo consumido vinte folhas de papel A-4 para se distanciar do seu camarada.

Encerra este jornal com «Campanha da UNITA ficar-se-á pelos 50 milhões de dólares».
O Angolense discorreu sobre a bipolarização patente desde 1992 e que se verifica ainda nestas eleições. No entendimento do jornal, isto é facilitado pelo artigo 62 que obriga a que os partidos políticos sejam obrigados a recolher 15 mil assinaturas para concorrerem.

Nisto, só mesmo o MPLA e a UNITA têm peito para aguentar, pois já estão em pré-campanha, enquanto os demais ainda se vêm e desejam para lograr as assinatura necessárias.

Em Cabinda, aonde esteve em visita, «Samakuva recebido como rei». Reporta o jornal que foram ao seu encontro altas individualidades do meio social e político da província, assim como autoridades tradicionais. Traz ainda o jornal os detalhes da vítima angolana da xenofobia.

Justino Pinto de Andrade alerta: «Actual crise económica pode abalar a estabilidade mundial caso o petróleo continue a subir, podendo mesmo gerar convulsões sociais e guerras entre países. O académico questiona, para o caso angolano, o paradeiro dos ganhos extras arrecadados com a subida do preço do petróleo no mercado internacional.

No Agora é manchete «O que diz a tragédia de Carlos Alhinho...A morte vem de elevador». Outros título de capa são «Sonangol arrasa Sodispal», seguindo-se uma abordagem sobre a crise mundial do petróleo que «deixa muitos aviões em terra» além do assunto do momento no plano internacional «Obama a caminho da Casa Branca».

Mas ainda cá internamente, lembra o Agora que «passaram-se 61 dias sobre a tragédia da DNIC. Então PR o inquérito não sai?!»

E a fechar a revista, o semanário Folha 8 destaca «William Tonet abre o livro e revela...Jonas Savimbi teve a intenção de me fuzilar»

Mais dois destaques e um deles versa sobre a estratégia de Lucas Ngonda e Xarlinhos Zassala que pretendem esmagar a FNLA, enquanto que «em Cabinda antigos membros do FCD filiam-se na UNITA», um ganho de Isaias samakuva presidente da UNITA.

Fonte: VOA