Namibe - O lançamento da Agenda Política 2020 do MPLA no Namibe, realizado no dia 29 de Fevereiro de 2020, pela Vice-Presidente do MPLA (camarada Luisa Damião), fez-me recordar e reflectir O “VI congresso do MPLA”, realizado no dia 08 de Setembro de 2018, cujo intento visou a transição do Presidente cessante do MPLA, José Eduardo dos Santos para o actual Presidente, João Manuel Gonçalves Lourenço, e, concomitantemente a eleição dos novos membros do Comité Central e do Bureou Político do MPLA e passar em revista em termos de alerta, aos teimosos e duvidosos sobre o novo rumo do Partido e do Governo.

Fonte: Club-k.net

Um apelo ao Trabalho, Meritocracia e maior Responsabilidade

Neste congresso, João Lourenço, abre uma nova página para uma gestão ideal partidária e governativa, sobre os novos tempos de governação, apelando a separação da gestão partidária da gestão governativa, de modo a derimir certos comportamentos e práticas que afectavam de forma significativa o desenvolvimento sustentável e progressivo do País.


Eis o trecho do seu discurso enfatizando o que atrás foi referenciado: “Não confundiremos nunca a necessidade de se promover uma classe empresarial forte e dinâmica, de gente honesta que, com o seu trabalho árduo ao longo dos anos produz bens e serviços e cria emprego, com aqueles que têm enriquecimento fácil, ilícito e, por isso, injustificável, feito à custa do erário público, que é património de todos os angolanos.


No caso de estes últimos serem militantes, responsáveis ou dirigentes do MPLA, não permitiremos que comportamentos condenáveis desta minoria gananciosa manche o bom nome deste grande Partido, que foi criado com suor e sangue para defender uma causa nobre.


Abracemos toda esta luta difícil, mas honrosa, que vai salvar a nossa economia, vai salvar o nosso país, vai garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.
Convido-vos, pois, a assumir essa herança, pela força do exemplo que passamos à sociedade, sobretudo aos mais jovens.


Vamos construir um Partido em que ser do MPLA, não signifique necessariamente abrir uma porta para alcançar benesses com facilidade, estar mais próximo da possibilidade de ser nomeado Ministro, Governador ou Embaixador, ser do MPLA deve significar, sobretudo, servir Angola e os angolanos.


João Lourenço, deixa claro a todo povo angolano que, os tempos impõe mais responsabilidade, compromisso, disciplina, dedicação, empenho, humildade, sacrifício, proactividade competência e principalmente coragem de: “Melhorar o que está bem, Corrigir o que está mal,”.


Outrossim, apela a promoção da meritocracia no seio do partido, da forma que a seguir passo a parafrasear: “Como é de se esperar, na sequência deste congresso, vamos reunir o Comité Central do Partido, para eleição do Vice-presidente, do Secretário-geral e dos membros do Bureau Político.


Para todos estes órgãos de Direcção do Partido, espero que venham a ser eleitos militantes com idoneidade e capacidade de trabalho comprovadas, mas, sobretudo, corajosos e comprometidos com a causa do Partido, que me ajudem a fazer uma governação virada para a resolução dos principais problemas da nossa sociedade, da economia e dos cidadãos.

Espero que, nestes órgãos, a mulher e a juventude estejam melhor representados, para contribuírem no diagnóstico e na resolução dos assuntos que mais afectam estas duas importantes franjas da sociedade angolana”. Fim de citação.


Na decorrência deste discurso de encerramento do VI congresso do MPLA, João Lourenço, vem complementar mais uma profecia bíblica, proferida por Jesus Cristo, que na qual passo a citar: “Quem não vive para servir, não serve para viver” Fim de citação.


Por outro lado, reforça a necessidade de todos militantes se engajar no sentido de cumprir com as promessas eleitorais e os programas apresentados na campanha eleitoral na qual passo a citar: “São grandes os desafios que o Partido vai enfrentar daqui para a frente. Temos a responsabilidade de saber interpretar as aspirações do povo angolano, para projectarmos e conduzirmos a execução de políticas públicas que estejam de acordo com o Programa de Governo, sufragado nas urnas nas eleições de Agosto de 2017.” Fim de citação.


Nesta reflexão, sendo o partido da situação (que governa), é lançando um desafio para o período de governação 2018 à 2022 e não só, para a melhoria do desempenho Económico e Social do País.


É Coisa para dizer, Bem-haja o lançamento da Agenda Política, Bem-haja a Transição Política, Bem-haja o novo Presidente do MPLA, Bem-haja o País e, se tirarmos estas boas intenções da intenção para à prática em conjunto, sairemos todos a ganhar e teremos uma Angola que todos poderemos nos orgulhar em viver e dizer que sou angolano e amo o meu País.


Palavras-chaves: Alerta aos Aproveitadores, Promoção da Mericratocracia e Cumprimento dos Programas.
Samuel Paulino Pedro

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Tel: 925489547