Lisboa – Um funcionário da Casa Militar, Arthur Tombia que responde pela fabrica de fardamento militar (ex textang 2) de que é director, manifesta,  a  intenção de  mover uma acção judicial contra o Jornal Angolense e a um grupo de trabalhadores que recentemente recorreram ao mesmo jornal para protestar as péssimas condições laborais a que são submetidos.



Fonte: Club-k.net



Arthur Tombia manifesta tal pretensão quando pessoas  próximas a si questionam lhe acerca do problema e numa atitude de desviar o assunto  diz  que “ira processar”. De acordo com informações habilitadas, o mesmo considera falta de respeito aos seus direitos  alegando que quando foi contacto para entrevista  o jornal já tinha a historia escrita pronta para publicação. Invoca que deveria ter sido ao contrario.  Diz ainda no seu circulo em forma de justificação de que se “tudo fosse verdade a fabrica estaria fechada ou pelo menos deixaria de funcionar á 100%”


A unidade de produção textang, executa equipamento para a armada e policia. (fardamento , botas e outros derivantes.) Tem a reputação de ser uma das “péssimas” em termos de salários aos seus trabalhadores. Tem cerca de 800 trabalhadores. O recrutamento dos mesmos é procedido em moldes  semelhantes aos serviços de segurança.  

 

O seu director Arthur Tombia tem dois gabinetes, um nas instalações da fabrica e  outro na Casa Militar razão pela qual depende directamente do General “Kopelipa”. Tombia chama a si a responsabilidade dos  principais departamentos da empresa (finanças, planeamento e etc).