Lisboa -  Marcolino Moco (antigo secretário-geral do MPLA, ex-Primeiro Ministro e primeiro Secretário-Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP) não brinca em serviço quando toca a sargento; ou seja, quando valores como a sua (preciosa) liberdade (enquanto cidadão, intelectual) e a sua dignidade (enquanto pessoa humana, pai e chefe de família) estão em causa.

Fonte: NL


Vai daí ter mostrado recentemente que não tem receio de chocar com uma bala nas ruas de Luanda, perder os travões do carro ou ainda ver a sua casa assaltada, à madrugada, por indivíduos armados e não identificados por causa das suas opiniões no que tange à situação para qual o seu partido, o MPLA, está a ser arrastado.



Por isso no passado dia 29 de Novembro endereçou um memorando ao SG do partido no poder, Julião Mateus Paulo (Dino Matross), em que deixa (bem) claro um aviso à direcção do MPLA, segundo o qual “ninguém o obrigará jamais - enquanto docente, conferencista e cidadão - a distorcer as suas convicções científicas, a favor de ideias de um partido qualquer, por mais maioritário que seja (…)”.



É desta (e de outras) forma(s) que Marcolino Moco diz que se opõe, de peito aberto, à cultura do medo e à ditadura do silêncio que diz (e muito bem!) reinar no nosso País.


Nesta cruzada contra a cultura do medo e a ditadura do silêncio, Marcolino Moco diz contar com o apoio incondicional da sua família.


A solidariedade familiar é importantíssima. O apoio moral dos nossos, é fundamental quando envergamos a toga da razão para combater a injustiça da pretensa Justiça (Social) de um pequeno morganho que, de forma sobranceira, tem subjugado a maioria dos angolanos.



Se os quadros (não serão ardósias?) que o MPLA diz ter fossem intelectuais sérios, teriam, a esta altura, já manifestado a sua solidariedade (in)condicional a Marcolino Moco no que ao combate à “cultura do medo e à ditadura do silêncio (sic!)” diz respeito.


Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio (in)condicional de Lopo do Nascimento.

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio (in)condicional de Mendes de Carvalho.

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Manuel Alexandre Rodrigues (Kito).

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Roberto de Almeida.

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Afonso Van-Dúnem (Mbinda).

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Ambrósio Lukoki.

Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Pitra Neto.

Marcolino precisa, para ontem, do apoio de António França (Ndalu).
Marcolino Moco precisa, para ontem, do apoio de Francisco Paiva (Nvunda).
Marcolino Moco precisa, enfim, de todos os angolanos que querem ver o MPLA e o País a tomar outro rumo. Por isso não deixemos, pois, quebrar a corrente…