Luanda - Como se sabe, está desde hoje determinada pelas competentes autoridades, a proibição de ajuntamentos com mais de 50 pessoas.
Fonte: Club-k.net
O número de 50 pessoas é apenas indicativo, pois o que importa é não haver ajuntamentos, de modo a prevenir e conter a disseminação do coronavírus.
Deve reinar o bom-senso por parte de todos nós, cidadãos, de modo a poupar-nos dissabores neste futuro próximo, que se prevê conturbado.
Porém, tive esta tarde conhecimento do facto de continuar a haver ajuntamentos e cultos, nalgumas igrejas e congregações de Luanda e Cabinda.
Provavelmente isso esteja a ocorrer também noutras localidades, o que deve obrigar das autoridades a urgente repressão a tais actos.
A principal congregação prevaricadora é a Igreja Universal do Reino de Deus, em cujos templos os ajuntamentos são normalmente superiores a 50 pessoas.
Mas há também outras denominações evangélicas que contornam a determinação governamental, organizando cultos em quintais ou armazéns. Trata-se de locais diferentes dos habituais, de modo a dificultar a acção das autoridades policiais.
O que os pastores fazem, nestes casos, é exigir a presença dos fiéis, em troca da esperança de imunidade ao vírus ou de cura...
Tendo em conta a irresponsabilidade desses pastores-homicidas, vimos apelar ao bom-senso dos seus superiores, de modo que os crentes deixem de estar expostos à facilidade de contracção do vírus-corona.
E apelamos também às autoridades policiais, no sentido de reprimirem severamente tais actos atentatórios à saúde pública. Os pastores-homicidas têm mesmo que ser conduzidos à cadeia. E ficar por lá algum tempo.
Hoje é sábado e amanhã, domingo (dia de culto na maioria das congregações, em situação normal).
Por isso, termino apelando ao bom-senso, tratando cada um de nós de cumprir as determinações governamentais, de modo a contermos a previsível rápida propagação do coronavírus.
Paulo de Carvalho
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21/Março/2020