Luanda - Não é relativamente um fenómeno novo, os atentados que os indivíduos da (ordem) têm levado a cabo contra a população deste enorme país, que nos leva a questionar não apenas a missão dessas mesmas forças como também os interesses que os mesmos defendem.

Fonte: Club-k.net

A crise pandémica covid 19 também conhecida como Corona Vírus trouxe ao de cima não só o lado deficiente da Polícia Nacional que é um assunto de fórum público como também do Exército Nacional. Para que saiba tivemos o calar das armas há aproximadamente 18 anos atrás e observando que há maior parte dos efectivos quer sejam membros da Polícia Nacional ou do Exército Nacional têm idades compreendidas entre 20 a 35 anos. Significa dizer que há maior parte da massa (produtiva) actual não fazia sequer parte das corporações. Desta feita, não foram e não são afectados direitamente por muitas doenças e distúrbios que aflige muitos veteranos a volta do mundo. Contudo, eis as questões que se levantam com a exibição de tanta violência por parte das forças de (segurança)


Como pode uma corporação com uma massa produtiva tão jovem conter um elevado número de analfabetos despreparados 18 anos depois das armas se calarem e 45 anos depois da (independência)?


Como pode indivíduos tão jovens e com a missão de respeitarem o regular exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos serem tão insensíveis para com os seus concidadãos e que interesses defendem esses indivíduos?


A que se deve tão elevada taxa de analfabetismo por parte de indivíduos que fazem parte de um ministério com uma das maiores fatias do nosso Orçamento Geral de Estado?


Graças a era da informação não levei mais do que meia hora para obter respostas para as perguntas feitas acima. De acordo aos números disponibilizados no site oficial do Ministério das Finanças nas dotações orçamentais para os Ministérios do Interior e Defesa para os anos de 2018, 2019 e 2020 comparadas a dotação orçamental para o Ministério da Educação consegue ilustrar claramente o porquê de tamanha deficiência nos nossos orgãos de (Segurança).


Gostaria imenso que como país tivéssemos um debate a volta das questões abaixo e muitas outras que aparecerão a medida que vamos vendo o triste desfile de falta de instrução e educação das forças da des (ordem).


Porque é que gastamos tanto dinheiro com ministérios que nos é alheia a sua função e missão?


Se não investem na educação dos nossos militares, para aonde vai tanto dinheiro?
Porque é que um país deficiente em educação e saúde investe tanto em sectores que não trazem ganhos tangíveis?


De que têm medo os (líderes) deste país ao investirem enormes quantias no sector militar e apenas mais de 10% dessas quantias em educação e saúde?


Será que mesmo com ausência do Pai Banana continuamos a insistir em não priorizar o que é prioritário?