Lisboa – Nunca teve a política como prioridade. O antecedente político que levou ao desaparecimento do seu falecido pai, é apontado como a razão de ser . Adão Correia de Almeida é na pratica oriundo de uma família envolvida no nacionalismo angolano. O seu falecido pai era irmão de Deolinda Rodrigues e por conseguinte de Roberto de Almeida que após o falecimento do mesmo passou a prestar a atenção de guardião a ele (Adão) e a um irmão seu (Murtala) .
Fonte: Club-k.net
Cresceu num dos bairros de Luanda, terra nova, onde saiu a cerca de três anos atrás após ter contraído matrimonio (aos fins de semana vai visitar velhos amigos ou jogar basket). Era visto como um rapaz silencioso ou/e ausente da rotina dos adolescentes da sua idade. Tinha a fama de ser muito dedicado aos livros. O seu local de eleição para leitura era um corredor ou beco que da para o portão de casa.
No ensino médio estudou língua portuguesa que o habilitou a ingressar na Universidade Agostinho Neto onde cursou direito. Na altura beneficiava de uma bolsa interna pela Sonangol. Foi também nesta altura que passou a revelar-se num aluno brilhante tendo sido distinguido como melhor aluno do quinto e quarto ano e recebeu o premio Texaco (na disciplina de direito fiscal). É nesta condição que ganha admiração dos colegas que procuravam-no para receber dele explicação. A admiração foi extensiva aos seus professores, um deles, Bornito de Sousa, alto dirigente do MPLA com a reputação de identificar, na faculdade de direito da UAN, “alunos brilhantes” para a causa do regime.
É assim que muito sedo passou a estrear-se na docência como monitor. Ao mesmo tempo e por influencia do tio, Roberto de Almeida, que estava como presidente da Assembléia Nacional o mesmo passou a funcionar no gabinete daquele como assistente jurídico. Também por intermédio de Bornito de Sousa ganhou aceitação na sede do MPLA onde passou a freqüentar ate se tornar assistente partidário.
Na senda dos preparativos das eleições legislativas foi indicado porta voz do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Em simultâneo passou a ser incubado pelos serviços de segurança por métodos mais passivos municiando lhe dados instrutivos relacionada a gestão das posições a serem tornadas em publico. Algumas vezes ou em ultima da hora era instruído para tomada de posição sem estar dentro da política do regime. O recurso a fraude eleitoral, nas eleições legislativa, apanhou-lhe desprevenido, nem mesmo o DG, Caetano de Sousa tomou conhecimento de antemão devido ao sigilo que se impunha.
Adão de Almeida continua como docente da faculdade de direito da UAN, membro da comissão de reforma da justiça e do direito em Angola, assessor jurídico. Por decisão de JES foi no IV congresso indicado a membro do comitê central.
Embora realizado como profissional, Adão de Almeida que recentemente concluiu um mestrado em ciências jurídicas e policias, não esta ainda ligado a teia de negócios que caracteriza a ação dos membros do regime do MPLA. há hipótese mais consistente é que venha acontecer, em breve, como medida de o regime comprometê-lo e manter a sua lealdade. Os sinais que indica a sua “não ligação” a negócios esta voltada ao seu estilo de vida, com as seguintes observações a saber:
- Não tem ainda casa própria, vive em casa da sogra
- Uma das viatura que dispõe (marca volvo) foi dada pelo regime a quando o processo eleitoral
- Antes das eleições ignorou aproximações lobbistas de uma empresa britânica que pretendia a sua influencia para prestação ou fornecimento de serviços/material para as eleições legislativa (Caso se disponibiliza-se teria a sua comissão)
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