Luanda – O nome da ex-Ministra do Turismo, Maria Ângela Teixeira de Alva Sequeira Bragança, é o que mais esta a ser ventilado como estando na lista dos potenciais candidatos para vir a liderar o governo provincial de Benguela, em substituição de Rui Luís Falcão Pinto de Andrade que observa o contestação e acusações de ser um “líder autoritário”.

Fonte: Club-k.net

Com a remodelação do executivo central tendo em vista aos preparativos e organização das eleições gerais  que ocorrem dentro de dois anos, o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço é citado como estando a programar para breve uma remodelação que se estenderão para os governos provinciais. No centro das atenções, esta a província de Benguela que desde algum tempo é apresentada como estando num quadro de ingovernabilidade. Há duas semanas um veterano jornalista Francisco de Boavida Rasgado, baseado em Benguela, implorou pela exoneração de Rui Falcão prometendo direcionar o seu voto ao Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, nas próximas eleições de 2022.


A nível da sociedade há considerações de que a “importação” de governadores (não nativos) pouco contribui para a gestão da província razão pela qual tem se registrado apelações pedindo ao Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço a ensaiar ao chamado modelo “Luís Nunes da Huíla” como remediação para os destinos das terras das acácias rubras.

Maria Ângela Teixeira de Alva Sequeira Bragança que agora surge nas estimativas é natural do Cuanza-Sul mas com vivencia em Benguela. Goza de prestigio na esfera do poder, por ter uma carreira como líder da JMPLA, em Luanda, ao tempo do partido único. Para além do seu nome surgiram outros esta semana como os do empresário Adérito Areias e o de recém exonerado Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso, que é natural de Luanda.