Luanda - A autora (Luiza Moniz) contemplou a relevância do cânone gramatical nesta passagem da sua prosa: “Muitos ovimbundu, por influência da sua língua, dizem, lêm indender, (entender), mas escrevem correctamente a palavra”. Sublinho, na sua oração, a ressalva “ MAS ESCREVEM CORRECTAMENTE a palavra”. Logo, a ciência do debate ganharia em versar na autêntica versão da autora, incluindo o radical enfoque contraditório.

Fonte: Club-k.net

Apavorou-me o recurso ao pseudónimo “patriota”, por parte de um indignado emocional contra o texto. Para mim, esse “patriota” desqualificou-se nesta astúcia  de predileção, via de regra, por parte de laboratórios de crédito desgastado e fonte de vírus do tipo COVID-19, que assola agora a humanidade.


Veterano jornalista, honro a deontologia da identificação, inerente à responsabilidade ou, seja, a liberdade do pássaro fora da gaiola, abençoado. Panfletos anónimos merecem um destino sem demora: o lixo. Chapéu à autora, uma flora plantada nos meus tempos da ANGOP.


Já havia despontado pelo aprumo ao feminino da pena jornalística, que lhe valeu assumir o cargo de delegada em Portugal, nos finais da década de ‘80. Amadureceu, desde então, no profissionalismo, no cristalino serviço público e na frontal abordagem do porvir da Pátria de Neto, Holden e Savimbi.

Luanda, 04.04.2020.

Siona Casimiro.

 

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