Luanda – O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), continua no encalço dos operadores económicos que persistem em alterar os preços dos produtos alimentares e dos meios de protecção contra a COVID-19, recordando no entanto, que as equipas de fiscalização encontram-se em serviço permanente e ininterrupto, nas 18 províncias do país.

Fonte: Club-k.net
Com efeito, recebeu um total de 35 denúncias dos consumidores. onde se pode constatar além da especulação e açambarcamento de preços, outras irregularidades, como a falta de higiene, má arrumação e conservação das mercadorias, falta de condições higio-sanitárias, falta de boletins de sanidade e de ventilação bem como da estrutura de cálculo de preços, factor que impede os técnicos da fiscalização, de verificar no local o preço certo dos produtos que se encontram a ser comercializados.

Entretanto, na província de Benguela, procedeu-se apreensão de cerca de 15 toneladas de produtos da cesta básica por caducidade e má conservação, dentre eles: 250 sacos de açúcar de 50kg cada, 40 mil pacotes de arroz de 1kg cada, contendo bichos e exalando um cheiro nauseabundo, 40 mil pacotes de farinha de trigo e 100 latas de atum das marcas Manty e Sonho dos Oceanos.

Ainda, no âmbito da fiscalização do mercado de consumo, o INADEC, em resposta às denúncias recebidas, relativamente a subida anárquica de preços gerando a especulação de produtos farmacêuticos e afins, bem como de produtos alimentares, registou 35 denúncias, todas sobre alteração de preços, actos constatados em 40 estabelecimentos comerciais nos vários municípios e distritos do País, nomeadamente: Cacuaco, Cazenga (no bairro Kimaquieza), Benfica, junto à esquadra da AJAPRAZ, Distrito do Rangel, Golf II, Km44, em Luanda e 99 nas demais províncias.

No mesmo período, de 30 de Março à 03 de Abril, o INADEC realizou 139 visitas de constatação a diversos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços em todo país, tendo registado 74 infracções, 06 notificações, 19 apreensões de produtos diversos por má conservação e por especulação de preços, dentre eles produtos alimentares, além de outros bens de consumo corrente, 01 colheita de amostra, 01 acção de inutilização e 56 aconselhamentos.

No domínio do apoio ao Consumidor, o INADEC registou neste período, 08 reclamações, não resolvidas pelos motivos sobejamente conhecidos, uma vez que todos os consumidores encontram-se recolhidos, cumprindo o Estado de Emergência Decretado por Vossa Excelência senhor Presidente da República.

Ainda neste âmbito e de acordo com as orientações superiormente emanadas, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, foi convidado a integrar as equipas de trabalho do Ministério da Energia e Águas, e acompanhar o processo de distribuição de água gratuita as populações. Esta acção foi realizada nos dias 2 e 3 do corrente mês e integrou além do INADEC, os camionistas que com 300 camiões cisternas, disponibilizaram-se a apoiar o Governo na distribuição do precioso líquido às famílias mais desfavorecidas. Para tal, foram visitas as girafas de: Calumbo, Kikuxi, Capari e Cacuaco.

Conselho da Semana: Caro Consumidor, cumpra com as orientações do Ministério da Saúde, não se exponha ao perigo de contágio com o COVID-19. O cumprimento do Decreto-Presidencial sobre o Estado de Emergência é importante para todos nós, Fiquemos em casa.

Colaboremos todos, porque juntos venceremos a pandemia,

Assim: Reclame ou denuncie ao INADEC pelos terminais 938 405 823, 938 405 944, 938405951 ou nas nossas páginas nas redes sociais: Whatsapp- 931 595996, Facebook- @inadecangola ou no site: www.inadec.gov.ao;

E não se esqueça que: EXIGIR O SEU DIREITO ENQUANTO CONSUMIDOR É EXERCER O SEU DEVER DE CIDADANIA.

Departamento de Formação e Divulgação de Práticas Comerciais e Serviços do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor