Cabinda - O sucesso incomoda. Disso, todo mundo sabe. Quando o governador Marcos Alexandre Nhunga foi apresentado em Cabinda, disse de forma clara:
“ Vou trabalhar com todos os filhos desta terra e com os que decidiram viver aqui. Conto com todos para o desenvolvimento desta província. Louvamos o trabalho feito pelo Governador cessante, General Eugénio Laborinho, e vamos dar sequência à brilhante política que levou a cabo durante o tempo que esteve à frente dos destinos da província e, certamente, vamos introduzir o nosso ADN também”. Fim de citação.

Fonte: Cabinda News

Já não se lembram dessas palavras?


Só para refrescar a vossa memória, mais uma questão: Quem propôs o actual Segundo Secretário do MPLA em Cabinda, é o actual responsável máximo da Província? E a Secretária Provincial da OMA, também foi o Primeiro Secretário Provincial que propôs? Tanto o Segundo Secretário Provincial do MPLA em Cabinda como a Secretária Provincial da OMA fizeram a sua estrada até chegarem aos cargos que desempenham hoje. O Camarada 2° Secretário Provincial está no Secretariado Provincial do Partido há quase dez anos, por sinal o mais antigo actualmente no secretariado. Foi Secretário do DAF do Comité Provincial do MPLA em Cabinda por cerca de sete anos mas antes disso, foi 1° Secretário do Comité de Acção do MPLA do Cabassango durante muitos anos e foi um dos primeiros Secretários mais activos, dinâmicos e dedicados, isso podem perguntar a quem quiserem. Não caiu ai de paraquedas. É um camarada muito competente e criativo. O MPLA fez muito bem em apostar as suas cartas nele porque vem demonstrando muita maturidade política e trouxe muita inovação para o partido na Província. A Secretária Provincial da OMA também fez o seu percurso histórico no MPLA. Foi Secretária da Secção de Base da OMA do Bairro A Luta Continua durante muito tempo e foi Secretaria Provincial Adjunta da OMA durante o Consulado passado e foi eleita em 2019 a cargo de Secretária Provincial da OMA. Também foi uma boa aposta. As mulheres da Organização que dirige estão muito felizes pelo seu empenho, dedicação e dinamismo e apoiam as actividades da dirigente da Província. Quando o Camarada Marcos Alexandre Nhunga chegou à Cabinda na qualidade de Governador, ja encontrou esses Camaradas com as funções que exercem actualmente. Então onde está o Nepotismo no seio do MPLA em Cabinda se o Segundo Secretário e a Secretária Provincial da OMA estão nessas funções antes do Camarada Marcos Alexandre Nhunga chegar à Cabinda. Logo, é fácil concluir que são obras de quem não se sente bem pelo trabalho do novo responsável da Província.


Há algum tempo que um grupo ínfimo de pessoas movidas de interesses inconfessos, decidiu partir para uma cruzada unilateral e tendenciosa arguindo assuntos de ninharia política e, lamentavelmente, de jaez propagandístico.

Esta cruzada visa tão-somente levantar infames, fantasmas e antever coisas que não existam nem sequer serão reflectidas no âmbito do actual figurino político e governativo local. O actual Governador de Cabinda, tal como prometeu, está a trabalhar para todos. Não tem critérios do sul ou norte, litoral ou interior. Acolhe gente de todas as origens étnicas que constituem o mosaico predominante, de Cabinda ao Cunene. E será sempre assim.

 

A aleatoriedade com que se estabeleceu a actual representatividade política e no quadro do governo é completamente imparcial ao mesmo tempo que antecede a estada do actual Governador na Província.


Não há intencionalidade alguma de favorecer uns em detrimento de outros e este foi, certamente, o cenário achado exequível pelo então Primeiro Secretário do Partido Governante, obviamente, sem se basear na lógica familiar, oligárquica ou étnica que fosse, tal como foi referido.


Ora, é claro que há gente que, estratégica e eternamente, resiste em aceitar às mudanças e o novo paradigma estabelecido no País e esteja a fazer transferência de pensamentos que não coadunam com a visão actual.


É de lamentar a precipitação e o equívoco político de que o MPLA não alinha. Deste lado, haverá sim critérios de racionalidade e respeito pelo mais nobre desiderato popular que, para todos os efeitos, em sede própria, muito bem se irá representar sem deixar os créditos em mãos alheias.


O MPLA em Cabinda está atento a todas as manifestações, faz todos os prognósticos bem como tem seguramente identificados os inconformados que vivem fomentando intrigas, criando factos cobertos de falácias, com fim de intoxicar o ambiente harmonioso que se vive.


A intriga é o grande empecilho do desenvolvimento de Cabinda. Esse jogo baixo atrasa cada vez mais a província nas suas múltiplas vertentes. Se se colocar fim ao crónico problema do tribalismo, Cabinda só vai ganhar muito mais. E este é o ditame de Marcos Nhunga e sua equipa. Essa guerra será certamente inglória.