Luanda - Cobrimos o acto de inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), presidido pelo Comandante-em-chefe das FAA e, por sorte ou maldição, voltamos a cobrir o acto de inauguração do Centro Electrónico de Segurança Pública (CESP), dois organismos ligados ao MININT, no geral, cuja conexão funcional dispensa quaisquer alinhamento temático, pelo menos, nestas linhas.

Fonte: Club-k.net

Nos dois actos verificamos dois momentos peculiares, a nosso ver. - 1) A presença de figuras que, mesmo estando fora do teatro operacional, ainda, são de elevada estima e consideração, pelo menos, na visão dos protagonistas. E, é sobre estes protagonistas que nos ocuparemos, inicialmente:

 

1) A presença constante do Comandante, Ambrósio de Lemos nos momentos mais importantes da corporação, em Luanda, fundamentalmente, é sinal de que Paulo de Almeida, actual número um da Polícia Nacional, entende que o "velhote" Ambrósio, embora reformado por limite de idade, é um limão com muito suco por se degustar!

 

Entende que, de facto, uma das formas de se reconhecer o mérito do "velhote", o litro dado, cujo sucesso na carreira é imensurável é mantê-lo por perto e torná-lo partícipe nalgumas decisões cruciais dos nossos tempos.

 

Entende que, uma das formas de o homenagear (a melhor, em nossa opinião) é mantê-lo no seio dos seus, no convívio corporativo e receber, mesmo que por gestos, todas às flores enquanto está vivo, como é o desejo de todos.

 

Entende que, um indivíduo, um integrante do CPA e CPPA (Corpo de Polícia de Angola e Corpo de Polícia Popular de Angola, respectivamente) como se pode ler na sua biografia, traduz o exemplo de viver e morrer como um verdadeiro guerreiro de causa justa.

 

Só estas teses justificam o valor que é atribuído ao eterno comandante que, pelo que se vê, ainda pode continuar a ser sugado, pela experiência acumulada nos seus mais de trinta anos de farda azul.


Aliás, os "briefing" que mantém em, quase, todos os actos que participa, (como se pode ver nas imagens tiradas nesta quarta-feira, 06) são certificadores destas palavras.

 

Minutos, não poucos, em "bate-boca" com Paulo de Almeida, Salvador Rodrigues (...) e finalmente com Eugénio Laborinho, actual Ministro do Interior, simboliza, quanto a nós, o valor e a influência positiva que, ainda, ostenta na família PN.

 

2) O Comandante, Ambrósio de Lemos, o eterno Comandante, pese embora seja, hoje, convidado a participar em eventos institucionais tem de merecer o nosso reconhecimento, pois, entendemos que, do ponto de vista estatutário ele, enquanto reformado, não tem, inicialmente, deveres com a actividade policial.

 

Assim, a sua presença, entendemos, é resultado de uma educação, cultura de participação, de contribuição em tudo quanto seja chamado e em nome da colectividade.

 

É, a todos os títulos, uma figura que para a nova geração, a nossa no caso, deve servir de exemplo porquanto a essa altura e pelo nível de vida que, presumimos, tem, não estaria disponível a estar, sempre, presente nos eventos em que é convidado.

 

É, entremente, um protagonista que merece, da parte de quem está no activo, todo o tipo de homenagem, pois, este é o tempo de o fazer, independentememte do formato a escolher.

 

É, definitivamente, um exemplo de eterno Polícia, patriota, cujo o sangue a jorrar nas veias cheira a angolanidade e que o torna num dos melhores Polícias de todos os tempos, se considerarmos os feitos em que, até hoje, brotam contribuições da sua elasticidade mental!

 

Esperamos que, a presença constante nas decisões da corporação, directa ou indirectamente, possa servir para perceber que, de todo, os seus sucessores têm estado a oferecer essa homenagem, quer por propósito ou por acidente imaginativo.

 

É o seu tempo, momento de receber o carinho que, só pela vida e trabalho feito, merece, pois, a alegria que sente ao receber convite para participar de um acto solone, ao lado dos seus subordinados, que o têm como eterno chefe, ladeado de um Ministro que conhece há muito, vê-se no canto do olho.

 

Aliás, como cantaram, Zezé Di Camargo e Luciano é nesta altura que o que se pede, em vida, são às flores. Dizem e trazemos para o consumo do eterno Comandante: "Quero flores em vida, seu sorriso a me iluminar. As lágrimas de despedida, não estarei por perto pra enxugar, eu quero viver a vida, quero flores em vida, colhidas no jardim do amor. (...)

 

Esta é a nossa homenagem porquanto dos "miseros" que brotam nos bolsos não servem para mais e, ainda assim, entendemos que nestas letras jorrarão sentimentos alinhados ao objectivo pretendido que é de homenagear o COMANDANTE AMBRÓSIO ENQUANTO RELÍQUIA NO CONCEITO DAS FLORES EM VIDA


Esta é, para si, eterno comandante, a homenagem do seu puto, VASCO DA* GAMA* que quando nos recebeste no seu gabinete, para recepcionar um exemplar do nosso livro - Problematica do Congestionamento em Luanda - em 2014, disseste: - continue assim!