Luanda - Todos podemos fazer a diferença, cada um na área em que tem habilidades e formação.Nós, do Grupo GCI, podemos rapidamente desenvolver e fornecer às escolas privadas e públicas [nesta ordem, porque é mais fácil trabalhar com o setor privado do que com um governo corrupto e incompetente] um sistema simples e eficiente, igual ou melhor do que estes que estão já a ser utilizados pelas escolas portuguesas em Angola (e em Portugal, é claro).

Fonte: Club-k.net

O primeiro site que desenvolvemos em 2009 para o colégio 1.2.3 e da escola da Aldeia SOS Angola, ambos no Lubango, já possuíam instalados o boletim acadêmico onde todas as notas eram inseridas, e desenhamo-lo a partir das listas, mapas e mini-pautas que o sistema de educação de Angola utiliza. Nós tiramos fotos, e desenvolvemos tudo, e instalamos. Funcionou lindamente. Mas a preguiça mental dos que operavam estes sites (e talvez o atraso do país) deixou tudo obsoleto lá no site.

 

Hoje, podemos desenvolver e instalar dentro dos sites de cada instituição essa ferramenta melhorada, com todas as aulas em sistema interativo (interação com pessoa real, o professor/a) e tudo que está sendo utilizado aqui no sul.

 

Se o governo do MPLA obriga a pagar propinas sem aulas, e obriga as escolas a pagarem os professores sem arrecadação, não seria então hora de propôr ao ministério da educação esse modelo de aulas à distância ou semi-presencial?

 

Aqui ninguém precisou pedir. Na primeira semana de paralisação o MEC autorizou as escolas a funcionarem nesse sistema, que na verdade já era utilizado por instituições credenciadas. Agora todas as escolas, públicas e privadas estão a funcionar no ambiente virtual.

 

E nós Angola? Quo vadis?

 

Domingos Amândio Eduardo