Luanda – O querer ser "só eu", leva o político no MPLA, a adotar medidas fora do comum e da ciência, ou seja, á ignorância da natureza e envolução da humanidade.

Fonte: Club-k.net
Em 2010, durante a discussão que culminou com a aprovação da actual Constituição da República de Angola (CRA) tratara os meus colegas do MPLA na Comissão Constituição de lutar com o instinto por uma "Constituição à medida de uma SOCIEDADE ANIMAL e não com consciência por uma SOCIEDADE HUMANA", por fundamentos seguintes:

1. A matriz da elaboração da Constituição nunca é o Sistema de Governo, sim, a Forma do Estado.

2. Nunca a Forma do Estado deve constituir limite material constitucional.

3. Nunca à fuga à eleição unipessoal do Presidente da República.

Considerações:

Não querendo permitir a exposição
e discussão pública da forma do Estado Federal (descentralização), o Mpla, pela força da maioria parlamentar detida, impôs o contorno (fuga) para um alegado sistema de Governo Parlamentar- Presidencialista.

Esta atitude cientificamente improvável, visou impor e expor aos Angolanos e à Angola exclusivamente a desusa forma do Estado Unitário, por caracterizar-se fortemente centralizadora.

Desusa, porque esta forma do Estado não caracteriza os Estados contemporâneos do mundo democrático real e verdadeiro, fundado na essência humana de boa governação, democracia, estabilidade, mudança e Desenvolvimento e justiça.

Outrossim, nunca se deve confundir a forma ou sistema ( invulgar)de eleição do Presidente da Republica) com o dito sistema de Governo Parlamentar- Presidencialista, sem fundamentos logicamente científicos.

Converter o cabeça-de-lista de Deputados em Presidente da República, nada tem a ver com o Presidencialismo. É semi-parlamentar ou semi-presidencial, geralmente o líder do partido é designado Primeiro - Ministro.

Ao considerar a forma do Estado Unitária constitucionalmente como um limite material, ou Angola deverá continuar na forma de um Estado Unitário, o MPLA não pensa como uma Organização Social Humana, sim, como uma Organização Social Animal. Para o MPLA, Angola é uma Sociedade Animal e não uma Sociedade Humana.

Parece-me no seu entender, Mpla ser criador de Angola e desde os primeiros momentos da sua criação e muito antes de outras nações, Angola nunca passou por sociedade primitiva, sociedade (comunidade) esclavagista,..............., até atingir o Estado Novo. Parece-me O MPLA entender ser dono e primário a Angola.

Considerar Angola um país imutável de ponto de vista de Organização do Estado, é ser um animal, porque é único irracional que não transforma, não se influencia, não evolui e apenas vive sob instinto natural.

Os países inventores do Estado Unitário, há séculos, enterraram-no, por não traduzir os reais fundamentos de uma sociedade humana. A verdade é única, o mundo não é e nunca será estático, e Angola e seu povo é inseparável deste mundo.

MPLA, em 1975 impôs à Angola através da violência a sua vontade - o monopartidarismo, o comunismo; essa sua ambição, já era. O mundo contemporâneo caracteriza-se pela evolução positiva, abertura, socialidade humana, intelectualidade politica cientifica.

Impor aos Angolanos a imutabilidade da Forma de Estado, é dizer ao mundo que o Angolano é escravo irracional do Mpla e Angola deverá continuar a margem das mudanças progressistas. Pensar Angola sempre como um Estado Unitário é sonhar com uma montanha de manteiga.

Quando um seu membro da família, ingressar no Mpla, o normal é já você lagrimar pelo futuro do país e das gerações futuras.