Luanda - Espelhando as debilidades que as nossas instituições de ensino (e não só) demonstram na aplicação de dispositivos legais, e até para implementar iniciativas próprias em contexto de "normalidade", é decerto grave propor o início do ano lectivo.

Fonte: Club-k.net

Quando essas escolas (privadas ou publicas) nunca "ouviram falar" de Segurança Higiene e Saúde no trabalho ou tão pouco da Comissão de Prevenção de Acidente e Doenças profissionais (sim o local trabalho é a origem e causa de muitas doenças). Quando até para angariar estudantes, colocam informações dúbias no prospecto da instituição!


Como pais, temos a responsabilidade primária de velar pela saúde e integridade física dos nossos filhos...


O histórico da Covid-19, sustenta que as crianças a grosso modo são portadoras assintomáticas, mas transmitem o vírus! Os pais com o "quibuto" de problemas que transportam relacionados a dieta pobre (se alguma vez foi rica), condição de saúde incerta, já são e vivem potencialmente no limite do risco. Quem cuidará dos nossos filhos. Os nossos parentes (tenho dúvidas)? Ou os serviços sociais inexistentes?


Sugiro que tracem um plano de intervenção cuja as linhas mestras devem ser partilhadas com os encarregados de educação (retenção de clientes), e deve contemplar aspectos como:


•Alterações ou adaptações estruturais para responder as condicionantes da COVID-19,


• A gestão do risco de contágio no transporte escolar;


• Minimizar o impacto negativo do distanciamento na espontaneidade das crianças (atenção ao aproveitamento académico);


• Fornecer os equipamentos de protecção para as auxiliares de limpeza e professores (é ferramenta de trabalho);


• Sincronizar a limpeza com a mudança de turno;

• Considerar alocar ou atribuir as certeiras por estudante e turno (rastreio);

• Formato para partilha de medidas com alcance os pais, estudantes e a comunidade (a COVID-19 é comunitária e o individualismo favorecerá a propagação);

Portanto, é urgente pensar fora da caixa para suavizar a fase de transição e o crónico modo de sobrevivência que está para todos. E seguirmos a cadência do crescendo da COVID-19.

Por isso os meus filhos, ficam em casa!