Cunene  - I NOTA PRÉVIA: É verdade que a humanidade enfrenta uma fase conturbada resultado da já conhecida “pandemia-COVID19” por sinal invisível consequentemente muito letal, trata-se dum momento muito difícil para todas as famílias angolanas, por essa razão, é de reconhecer todos os esforços virados as medidas de resposta rápida a pandemia da COVID-19 desde as instâncias superiores; as mais inferiores, do território nacional.

Fonte: Club-k.net


Notadamente, nesta fase de luta para o mundo em geral e os angolanos em particular, todos observamos medidas de biossegurança, desde lavar as mãos com água e sabão constantemente, higienizar com álcool em gel, observar o distanciamento social, entre outras, para proteger “o bem que é vida”.


Entretanto, entendo, também, que essa pandemia COVID-19, é obséquio para higienizar a nossa consciência relactivamente a nossa província do Cunene e o nosso país Angola, daí trazemos em hasta pública a nossa visão a respeito da província do Cunene, cujo público alvo é a juventude.


II PROBLEMATIZAÇÃO


A província do Cunene enferma de forma enferrujada e há muitos anos enfrenta “problemas” uns naturais, como por exemplo (a seca e as inundações); outros humanos (fome, atraso, estagnação) nestes ainda, encontramos os políticos (jogos de cadeira, exclusão, mortes encomendadas, baixaria e tribalismo). Mesmo assim, continuamos “hibernados” perpetrados pelo “conformismo”. A província do Cunene é um território sem pernas para andar, aliás, nem de cadeira de roda Cunene consegue escorregar.


A pergunta que nunca se cala é “até quando”?


Até quando a fome, miséria, atraso, estagnação, hibernação, exclusão, baixarias, mortes encomendadas e tribalismo?


III IDENTIFICAÇÃO/ACEITAÇÃO DO PROBLEMA


Em conformidade o ponto II temos o problema identificado. Relativamente a aceitação do “problema” implica e implicará incontornavelmente a responsabilidade, de num ambiente de maturidade, de modo despretensioso com realismo e humildade, aceitar que esses são os problemas e têm de ser discutidos, para os resolver de forma permanente.

IV A POSIÇÃO DOS JOVENS


Desde que me conheço por gente, é popular ouvir dizer e cito: «a juventude é a força  motriz de um país» consequentemente ter sobre o seu país a postura de um cidadão patriótico.


Inversamente, na província do Cunene a juventude é “indiferente e impávida” outros até, são cobardes, volvidos atrás de teclados, telas, sendo assim, instrumentos nas redes sociais para desferir com “FAKE NEWS” dirigentes políticos com nome, tudo pelo poder político. “Não conspira quem nada ambiciona” Sófocles (496-405).


Em consequência, eis o infortúnio e flagelo que a província do Cunene enfrenta por conta desse desaire. Mas da província saem sempre jovens para se formar e recebe todos os anos jovens formados. Onde estão? Excepto aqueles que por conta do atraso e estagnação negam aqui regressar (fuga de quadros).


Ademais, aqui a juventude defrauda as suas próprias expectativas e anseios. Já dizia alguém e cito «a boa política é obra de homens de bem, até porque desempenhar na vida pública é um dever moral e ela nem sempre traz satisfação. Mas além do aspecto moral, é necessário ser instruído na arte política e na ciência, pois o talento político não se improvisa. No entanto, reconheço que a política tem grandes custos e implica enormes sacrifícios, mas é um dever para todo o cidadão, participar na vida política», Marcus Tulius Cicero (106-43 a.c.).


Daí apelar a juventude in casu, que é imperativo redefinir as nossas políticas e filosofias de vida. É importante pensar de forma audaz a província do Cunene, servir efetivamente de força motriz e revestidos com a bravura e coragem que tiveram aqueles que historicamente com abnegação abraçaram a causa, da luta contra o colonialismo português; cujo esforço, suor e sangue derramaram em nome da liberdade de Angola.


Por isso, para compreender os fenómenos humanos hodiernos (em sede da província do Cunene), sou de alvitre, a substancialidade de pesquisar, investigar e estudar profundamente a história e etnografia de Angola em geral – do sul de Angola e da província do Cunene em particular, só assim, poderemos estar munidos de conhecimentos sofisticados para a compreensão das incompreensões. Afinal, a história é a mestra do passado e mensageira do presente.


V ADVERTÊNCIA


Deve servir de exemplo, a posição de sua Ex.a Sr. PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA E DO MPLA JOÃO LOURENÇO, a quando da eleição como Presidente do Partido MPLA no VI CONGRESSO EXTRAÓRDINÁRIO DO MPLA. De modo tenaz e corajoso disse “nesta cruzada de luta, o MPLA deve tomar a dianteira, ocupar a primeira trincheira, assumir o papel de vanguarda, de líder, mesmo que os primeiros a tombar sejam militantes ou mesmo altos dirigentes do partido.”


Daí, a imperatividade de o Governo Provincial do Cunene, o Núcleo dos Deputados – do Circulo eleitoral Provincial do Cunene, partidos políticos com assento no Parlamento e toda a sociedade civil. Sejamos audazes na dimensão do Presidente da República, João Lourenço, apontando caminhos (projectos) estruturantes para solucionar os problemas, em sentido restrito da província do Cunene, e de Angola em sentido amplo.


Inversamente, disse um literato «Nas aves há um pássaro despertador; e nas pessoas existe sempre quem alerta» (Pahula, 2006, p. 14).


A Administração Pública Central é, deveras, o último órgão decisório no país. Mas este só decide quando existir, do ponto de vista formal e material uma iniciativa de decisão da Administração Pública Local (porque esta última, encontra-se em contacto com os problemas).


Vamos trabalhar juntos para o desenvolvimento. Todos somos necessários para erguer a nova província do Cunene, moderna, próspera e democrática. Pois, vezes há, que a descentralização antes de ser uma questão de lei, é uma questão de consciência.

VI NOTAS DE APREÇO


Em modos a encerrar o meu discernimento, cabe a mim encorajar em primeira mão:


À sua Ex.a Sr. Presidente Da República De Angola - JOÃO LOURENÇO, pelo sentimento patriótico imperado na condução do destino do País, independente da variedade de empecilhos, “exonera o quanto for possível para encaixar políticos comprometidos com a causa de Angola”.


À Governadora da Província do Cunene, GERDINA DIDALELWA, pela árdua missão de dirigir a circunscrição territorial mais a Sul de Angola, desejando uma governação baseada na construção da unidade e diversidade.


Ao renomado académico, Professor Doutor (Ph.D) e Deputado pelo circulo eleitoral provincial do Cunene OVÍDIO PAHULA, pelo brio nas lides científicas e pela nobre e notória missão na Assembleia Nacional moldando a imagem da província do Cunene por cada intervenção perante as outras províncias.


Ao Crispiniano dos Santos 1o Secretário Nacional da JMPLA que esse mandato seja um abrir portas a nível nacional para a juventude do Cunene. Seja relutante na condução do destino desta franja, pois foi com sentido patriótico e democrático que os 1a secretários províncias da JMPLA aí o colocaram.


Associo aqui também o Tchilalo João Muhala, analista e comentarista da Rádio Eclésia na província do Cunene, pois tem dirigido notas positivas e revolucionárias à juventude de modo a alterar o quadro da província.


Finalmente ao Reverendo Pe. Severino Hisekwa, que ao meu ver, é o único a nível da província, que dirige homilias francas baseadas no princípio da sinceridade e honestidade da palavra de Deus.