Luanda - Subir no Autocarro (Público) nos últimos dias em Luanda, especificamente, nas paragens ao longo das vias rodoviárias, diria que, é como ingressar a uma das Universidades Públicas do País, em que são milhares os que se candidatam, mas poucos é que conseguem entrar, sabendo que são poucas as Universidades Públicas à nível nacional, o que requer forte investimento do governo neste sector, para que o país tenha um futuro brilhante e melhor como o almejado.

Fonte: KUP

Por exemplo, concorrer a uma das faculdades da Universidade Agostinho Neto, que, são muitos os que se inscrevem, mas poucos os que ingressam, de acordo com a nota exigida e o número de vagas disponíveis.


Tem sido muito difícil mesmo, mais difícil até em relação aos tempos passados, apanhar um autocarro público.


Actualmente, para se conseguir apanhar o transporte público no meio de muita gente, todos com o mesmo objectivo de pegar o autocarro (para o seu destino de actividade) é preciso fé, coragem, força, determinação, e mais, uma que este meio ao parar na estação de passageiros, há várias vezes um grupo considerável de pessoas que vão atrás deste para aceder ao mesmo, e poderem chegar aos seus locais de trabalho.


Porque, como sabem, nestes dias os vários sectores de actividades do país têm trabalhado apenas a 50 por cento ou menos do efectivo de seus trabalhadores e colaboradores, e nos autocarros esta realidade não foge a regra.


Então, o transporte público a que apontei passam pelas paragens rodoviárias já quase cheios, e ao pararem têm permitido carregar somente uma, duas, três pessoas mais, razoavelmente, consoante o número de pessoas que descem, uma vez que têm preenchido os passageiros só nas cadeiras, também o número de pessoas a levar tem sido muito limitado. Já não se verifica a situação que se vivia anteriormente, em que, depois de preenchidos os lugares para se sentar ainda muitos sobem para viajar de pé.


O que tem acontecido agora, são alguns passageiros, que sejam em número de cinco (5) ou pouco mais disso, que não chegam à uma dezena ou mais, se sentam em lugares específicos que não sejam nas cadeiras, mas não de pé, porque senão, se fossem dez (10) ou excedendo a este número de pessoas sem assento dentro do veículo, seria um crime, sendo que estar-se-ia a violar o decreto Presidencial do Estado sobre o Estado de Emergência (permitam o pleonasmo) ou o Estado de Calamidade Pública, que proíbe aglomeramentos e defende a lotação dos meios de transporte, particularmente o autocarro, apenas até 50 por cento da quantidade exigida.


Para se minimizar esta situação é necessário a criação de mais paragens de autocarros, em vários pontos estratégicos da Capital do País, a semelhança da estação do “Largo das Escolas”, onde cabem mais de 8 veículos de transportes colectivos de passageiros – paragem em que os veículos podem chegar vazios para carregar as populações que esperam pelo transporte, «por exemplo, transformar nos mesmos locais que estão as paragens das vias rodoviárias, e aí construí-las», e que estejam não muito distantes dos áreas residenciais, facilitando assim a vida a grade parte da população, além de se aumentar o número de autocarros.


Então, apesar das dificuldades de táxi que se regista no geral em relação aos tempos passados, nestes dias têm sido mais difícil para os passageiros de transportes públicos, mais difícil ainda, se comparado com a realidade do passado recente.


A continuar com esta cultura digna de realce, de limitação do número de pessoas que sobem nos autocarros – a manter-se esta prática exemplar e recomendável para uma boa saúde pública, mesmo depois da presente situação de pandemia, o Estado terá que aumentar o número de autocarros, para que estes venham a corresponder a demanda de passageiros que o referido meio de transporte regista.


E, como vimos no nosso dia-a-dia, o autocarro público serve a um vasto número da população na capital de Angola, de diferentes estratos sociais e heterogenia, que vão desde crianças, adultos e pessoas de idade avançada (pessoas da terceira idade), diminuídos físicos; até estudantes, professores, jornalistas e funcionários no geral, e pessoas, principalmente de baixa e média renda;


E, isto acontece também na verdade porque, os meios de transportes colectivos do Estado têm praticado um preço simbólico, o que cativa a muitos que são funcionários optar pelos transportes colectivos públicos, permitindo a economizar o seu dinheiro de táxi, e quando chega o fim do mês ainda têm o valor de como se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, e espero que a prática do presente emolumento simbólico, modesto continue, para que também se mantenha o vasto número da população que procura por estes serviços;


Daí que, para além da criação de mais paragens de autocarros, em pontos estratégicos, existe do mesmo modo, a necessidade inquestionável do Estado aumentar a “frota de autocarros públicos na Província de Luanda”, considerando que constitui um sector que acaba facilitando a muita gente, principal a pessoas de baixa e média renda.