Washington – Uma funcionaria da embaixada de Angola no Reino de Espanha foi nesta sexta-feira (26) expulsa por integrar a lista de suspeitos por detrás do vazamento de uma informação “menos boas” relacionada a estadia em Madrid, do antigo ministro das relações exteriores, Manuel Domingos Augusto.

Fonte: Club-k.net

EM SOLIDARIEDADE A MANUEL AUGUSTO 

Segundo fonte diplomática, a informação vazada, foi parar ao “Correio Angolense” do jornalista Graça Campos, dando conta que durante a viagem em serviço a Madrid, o então ministro teria pernoitado num apartamento - fora da agenda diplomática - deixando o motorista da embaixada a passar a noite por baixo do prédio a sua espera.


“Em Espanha, onde se deslocou em visita oficial, Manuel Augusto quase cometeu um penalty diplomático. O motorista que o servia, um cidadão português residente naquele país há muitos anos, ficou a noite toda à porta de um prédio de apartamentos, onde o ministro tinha passado à noite”, escreveu o Correio Angolense, adiantando que por outro lado que “Não haveria nada de anormal se em Espanha, como noutro país qualquer, não fosse proibido passar a noite dentro de um carro. Manuel Augusto teria menos problemas, se antenas do Serviço de Inteligência Externa, sempre eles, não tivessem tomado nota do incidente. Se tratando de um carro com matrícula diplomática”.


O Correio Angolense, acredita que este episódio constitui um dos “penalty”, de Manuel Augusto , visto que “a Segurança Externa também já andava de olho no ex-ministro por causa da alteração de rotas de algumas das suas viagens ao estrangeiro. Uma escala não programada aqui, outra ali…Nada de anormal se fosse tudo dentro da agenda.”


Enfurecidos com a exposição relatada pelo Correio Angolense, a embaixada angolana, ao invés de estudar medidas para que próximos ministros não pernoitem em apartamentos desconhecidos, entendeu investigar de onde partiu o vazamento desconfiando de uma das suas funcionarias de recrutamento local. Apesar de não ter ficado provado que a mesma tenha sido a responsável do vazamento, a advertência  transmitida - pela missão diplomática chefiada por José Luis de Matos Agostinho -  foi de que assuntos do gênero não devem ir para os jornais.