Luanda - Um clima de mal-estar está instalado no Hospital Américo Boavida (HAB) entre os médicos e o director da referida instituição, após a recente entrevista deste à TPA, na qual Agostinho Matamba (AM) destacou o trabalho dos clínicos CUBANOS em detrimento dos seus congéneres angolanos.
Fonte: Facebook
Na referida entrevista, que está a ser encarado como um trabalho encomendado, AG disse que o número de cirurgias naquela unidade saúde tinham aumentado graças aos médicos cubanos.
Os médicos angolanos, não só desmentem a informação, como dizem também que o HAB não recebeu o reforço de clínicos provenientes do Caribe e que os nacionais, apesar as limitações, nunca cruzaram os braços.
Na óptica das fontes, as declarações de AM terão sido encomendadas com o «objectivo de esbater as críticas aos médicos cubanos que, há poucos meses, chegaram ao país e ganham dez vezes mais dos que os seus colegas angolanos». «O HAB não recebeu médicos clínicos, como podiam as cirurgias aumentar?», questionaram.
Há quem veja nas declarações de AM uma forma de fazer o jogo do poder, de defender as posições da tutela, e, no plano individual de «agarrar o tacho».
Recordam as fontes que há poucos meses fizeram um trabalho do género com o director do Hospital Geral de Luanda que visou também enaltecer o papel dos médicos cubanos, deixando transparecer que o teria melhorado em matéria de assistência médica.
