Luanda - Depois de ter sido detido o secretário provincial do governo do Kwanza-Sul Carlos Henriques na semana passada com dois dos seus subordinados por alegado peculato, corrupção, associação criminosa e falsificação de documentos, ontem segunda-feira 13 foi a vez dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) deterem o ex-director de gabinete do governador Gildo Venâncio Ferreira.

*Fernando Caetano
Fonte: VOA

Com Gildo que havia sido demitido há semanas atrás estão igualmente detidos dois ex-subordinados seus pela prática do mesmo crime.

 

O director provincial dos serviços de investigação criminal do Kwanza-Sul sub-comissário Oliveira da Silva confirmou a detenção ontem de Gildo Venâncio Ferreira que disse estar “implicado num presumível crime de peculato, de violação das normas de execução do plano e orçamento”.

 

Oliveira da Silva disse que Gildo Ferreira enquanto director de gabinete “teve uma relação com a sua empresa e, aí então eram depositados alguns valores, mesmo sem prestar qualquer tipo de serviço”.

 

“Os valores por enquanto não podemos dizer porquanto é preciso fazer a sua contabilização”, disse o sub-comissário acrescentando que “as ordens der saque que estão sendo conferidas e, tão logo a conclusão do processo poderemos então perceber qual seria o valor que prejudicou aos cofres do Estado”.

 

Caso seja considerado culpado Gildo Ferreira faz face a uma pena de prisão de 2 a 16 anos

 

Oliveira da Silva negou alegações que o SIC esteja envolvido numa campanha deperseguição contra dirigentes locais afirmando que os serviços “estão fazer o seu papel”.

 

“Só combatendo a corrupção é que se poderá de facto dar maior credibilidade ao próprio Estado”, disse.

 

“quem não comete (crime) não é perseguido claro, se você cometeu, tem que responder pelos seus actos”, acrescentou