Lisboa - A acção do coordenador da comissão de gestão da TPA, Helder Barber esta a ser  descrita em   cenários  que o apresentam  na posição de submissão a figuras que representam os interesses de Tchizé dos Santos, naquela empresa de televisão estatal.


Fonte: Club-k.net


O grupo de Tchizé dos Santos a qual Helder Barber “perde poder” é representado por Sérgio Neto, da comissão técnica de reestruturação, razão pela qual a jovem empresaria não "precisa" aparecer nas instalações da TPA.


 
Sinais da submissão de Helder Barber ao  grupo de Tchizé


-  Não decide nem da solução a trabalhos sem consultar Sergio Neto; o seu trabalho esta reduzido  em reunir diariamente as 16 horas com a equipa do telejornal.


- Quando Sergio Neto decide visitar áreas da TPA, Helder Barber é quem vai atrás do mesmo como acompanhante. O quadro real deveria ser o inverso uma vez que é ele o responsável da televisão.


- A vinda de um grupo de portugueses para trabalhar na televisão não foi de sua alçada. Foi Sergio Neto que se deslocou a Portugal efectuando os contactos.  


- As facturas de despesas do canal 2 (coordenado por Tchizé dos Santos ) são agora encaminhadas como despesas do orçamento do canal 1.


- Helder Barber não tem poder sobre  financeiro da empresa que é uma figura que responde a Manuel Rabelais. Nem as movimentações orçamentais trazem a sua assinatura como responsável Maximo da empresa, ao que reforça a tese de que o mesmo é um coordenador decorativo.

 

Em breve, o Ministro Manuel Rabelais ira nomear um conselho de administração que terá “finalmente” Tchizé dos Santos na liderança. Internamente, a mesma passou a ser aceite pelos trabalhadores que a passaram a ver como “salvadora” dos seus interesses.


De inicio a sua nomeação provocou embaraços devido ao conflito institucional que provocava com a sua posição de membro do poder legislativo. Nos debates na imprensa angolana o assunto estava a ser exemplificado como “trafico de influencia” acompanhado das contradições a saber:

 

- De inicio quando o assunto veio a publico, o Ministro havia reunido com altos funcionários da TPA para avisar que demitiria o então DG, Fernando Cunha por desrespeito a si. (Na altura F Cunha havia se recusado assumir crise institucional provocadas pelo Ministro). O Porta voz presidencial, chegou a insurgir-se contra as medidas “agressivas” do Ministro.


- Tchizé dos Santos disse a Radio em Junho de 2008 que foi convidada por  Manuel Rabelais para Integrar a comissão de técnica “quando o senhor Ministro me fez o convite para integrar a comissão tecnica,  eu aleguei justamente que era deputada”.


- Manuel Rabelais, quando demitiu os directores das instituições sob sua alçada justificou em privado  que a nomeação de Tchizé  dos Santos obedecia a orientações do Presidente, José  Eduardo dos Santos.