Luanda – A odisseia do empresário começou em Novembro de 2006, com a aprovação do Decreto n.º 84/06 de um Contrato de Prospecção e Partilha de Produção do Bloco 15/06, onde a Falcon Oil Holding S.A, detinha 5%, empresa pertencente ao Sr. Mosquito.

Fonte: Club-k.net
No âmbito do Contrato de prospecção e para fazer face as suas responsabilidades contratuais, a empresa investiu um montante de 84 milhões de dólares americanos. Infelizmente, em 2014, devido a crise financeira que diminuiu o fluxo de caixa do Grupo António Mosquito.

Nesta altura a Falcon iniciou as negociações com as instituições bancárias nacionais e internacionais e na mesma senda negociou com a Sonangol e esta deu garantia de financiamento, por carta datada de 28 de Março de 2014, assinada por Francisco de Lemos José Maria, então Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, nesta assumiu que “no seguimento de negociações mantidas entre a Sonangol, E.P. e a vossa empresa no que se refere a solicitação de financiamento, vimos confirmar a disponibilização do montante correspondente às obrigações vencidas e vindouras até ao início da fase de produção do Bloco 15/06”. Assim, a Falcon Oil poderia fazer cumprir com as suas obrigações.

Com resposta favorável da Sonangol, a Falcon, suspendeu negociações com as demais instituições bancárias. O que o empresário António Mosquito não sabia é que, a promessa feita pelo então patrão da Sonangol, Francisco de Lemos José Maria, era apenas uma manobras que visava excluir a sua empresa “Falcon” na Exploração do Bloco 15/06, pois que, na altura “os boss” da Sonangol e da ENI já sabiam que o bloco era altamente rendável.

Importa destacar que a Falcon foi excluída do Bloco no acto de concertação macabra entre a Sonangol e a ENI-Angola, como se isto não bastasse, até ao presente momento houve qualquer acertos de contas, ou seja, a parte cabível à FALCON foi rateada por interesses bem posicionados.

Segundo uma fonte, no encontro recente entre António Mosquito e o Manuel Vicente, este último reconheceu à injustiça e alegou que, há uma falta de vontade da resolução do problema de forma extrajudicial, por parte de Paulino Jerónimo, PCA da Agência Nacional de Petróleo e Gás, ou seja, o Manuel Vicente “passou a bola para o Paulino Jerónimo”.

Sublinha-se que, António Mosquito é único empresário angolano que efectivamente meteu fundos próprios para exploração do petróleo, este facto pode ser confirmado pelos livros da própria Sonangol.

Fruto da exclusão da Falcon, o Grupo António Mosquito viu-se compelido a intentar as acções judiciais e fazer participações criminais. Por conta disto, o grupo de interesse que excluiu a Falcon adoptou uma estratégia de ataques ao bom nome e honra de António Mosquito, isto desde do ano passado.

A título exemplificativo podemos nos referir a algumas publicações, como se pode consultar na Internet na página da “Angonoticias” com título “Vaticano investiga negócio de 180 milhões entre cardeal e António Mosquito” e na altura algumas televisões locais, estiveram empenhados nesta companha.

Ainda há outras publicações como caso do “Jornal de Angola” que publicou, no ano passado, em letra garrafais, uma matéria com titulo “Mbakassy notificado por aviso público” e na mesma senda, publicou o “Portal de Angola” com o título “António Mosquito notificado por aviso público”, com a fotografia em ponto grande de António Mosquito e no dia 10 de Julho de 2020, o “Novo Jornal” publicou uma matéria lesiva à honra e ao bom nome do empresário.

A referida matéria tem como título “Mosquito e Coutinho entre os 15 maiores devedores” e esta se encontra desenvolvida na página 30, com letras garrafais que, “A Falcon OIl Holding, do veterano empresário António Mosquito, é a terceira empresa maior devedora do Sol, enquanto a Sopros, do «demitido» PCA do referido banco, é a oitava maior credora, as duas instituições receberam, no conjunto, 13.9 mil mil kz do banco”;

É bastante curioso, como é que não se destaca o primeiro e nem segundo maior devedor, pois por ali vê-se que há, nitidamente, um “animus injuriand”. Estranhamente, foi usada na mesma ocasião uma fotografia de António Mosquito de forma abusiva, sem que, no entanto, obedecesse os padrões e princípios que norteiam a actividade jornalística, mormente no que toca ao direito contraditório.

Disse-se com muita tristeza que, é este que é o verdade ambiente de negócios nosso país, onde empresário angolano é ostracizado em detrimento de interesse de grupo específicos.