Lisboa  - É o fim de uma parceria que durou quase 7 anos. A Sonaecom anunciou esta quarta-feira que vai dissolver a sociedade com Isabel dos Santos, a ZOPT, acionista maioritária da NOS.


Fonte: Observador

Num outro comunicado enviado aos mercado minutos depois, a Sonaecom anuncia que vai ter uma posição de controlo na Nos através da aquisição de 7,38% das ações da operadora de telecomunicações.



“A Sonaecom, SGPS, detentora de 50% do capital social da ZOPT, SGPS, por sua vez titular de uma participação de 52,15% da NOS, SGPS, torna público que os accionistas da ZOPT (ou seja: a própria Sonaecom, a Unitel International Holdings, BV e a Kento Holding Limited) acordaram promover as diligências necessárias à dissolução da ZOPT, de modo a que os respectivos activos, incluindo a participação na NOS, sejam repartidos proporcionalmente pelos accionistas da dita ZOPT”.


Ou seja, mal esteja concretiza a dissolução da ZOPT, e a partilha que se segue, “a NOS deixará de estar sob o controlo conjunto da Sonaecom e de Isabel dos Santos (enquanto acionista de controlo da Unitel International Holdings, BV e da Kento Holding Limited)”.



E depois disso, quem manda na NOS? No primeiro comunicado a Sonaecom tinha informado “ser sua intenção manter-se como acionista de referência da NOS, SGPS” e, mais importante, “continuar a assegurar um quadro de estabilidade acionista favorável ao desenvolvimento do seu importante projeto empresarial no sector das telecomunicações”.

 

E minutos depois concretizou: vai mesmo manter uma posição de controlo na Nos, através da aquisição de 7,38% da operadora.