Benguela - Passadas que são 48 horas desde que as autoridades angolanas prenderam o antigo vigário geral em Cabinda, Raul Tati,  os Bispos Católicos em Angola não reagiram ao assunto  e de igual modo não condenaram a acção do regime do MPLA em aproveitar a oportunidade para prender todos que tem opinião diferente ao fracassado memorando de entendimento com Antonio Bento Bembe.


*Gervasio Catumbila
Fonte: Blog do Gervasio

 

O conhecido analista social, Carlos Alberto,  considera que a subversão  ao MPLA  a que os mesmo estão expostos “impede-os de tomar lamentar/condenar as torturas e perseguições políticas” a serem levadas a cabo na província de Cabinda. No seu ver isso “não só reforça como leva a suspeitar uma recente denuncia segundo a qual estariam a receber casas no projecto Nova Vida e Jeeps do partido no poder” 

 

Sinais do silencio dos bispos:


- O porta voz da CEAST, pronunciou-se segundo feira  sobre o processo constitucional sem ter citado o que se esta a passar no enclave.


- A Radio Eclesia ate ao momento não fala do assunto (Radio Despertar é a única em Luanda que reporta)

- O Jornal Apostolado afecto a Igreja Católica também  não fala

 

Recentemente o site Angola24horas publicou um texto cujo articulista Pedro Tchabalala denunciava acções menos dignas que estão a ser registradas na Igreja Católica. O autor do texto dizia que “na  diocese de Malange o Pe. Inácio  beneficiou de um carro.” Acrescentando no mesmo  artigo de que o cardeal Dom Alexandre de Nascimento, “lhe foi acrescido a construção de uma mansão em Malange, a que chamou de fundação.”.


Para Carlos Alberto, “Não se sabe ate que ponto estas denuncias correspondente a verdade” mas a verdade segundo este analista  “O silencio dos Bispos angolanos face a onda de repressão em Cabinda  reforça mesmo a tese de que  são parceiros do regime do   MPLA.” , por isso “não tem nada a lamentar nada”, concluio.