Luanda - A morte do médico Sílvio Dala é, a todos os níveis, repugnante, condenável e inaceitável. O país perdeu um filho na flor da idade que ainda tinha muito para oferecer à Pátria. Diante deste nefasto acontecimento, curvo-me perante a memória do Dr. Sílvio Dala e endereço à família enlutada os meus sentimentos de pesar.

Fonte: Club-k.net

Em face destas constantes ocorrências tristes, não precisamos de um microscópio para perceber quem, na realidade, deve estar por atrás de tudo isso.


Muitos podem alegar despreparo dos polícias, numa altura em que o País tem um Instituto Médio de Ciências Policiais e um Instituto Superior da Polícia Nacional, que é considerado como de referência a nível da África Austral. Dizer que são efectivos provenientes das FAA, mas me parece um não assunto, atendendo à própria doutrina militar. Para os que andam nestas lides, seguramente, entendem sobre a disciplina e o espírito patriótico que regimenta os militares.


Agora, o que resta na realidade é tentar descobrir quem são os verdadeiros sabotadores que pretendem adiar este País.


Meus senhores, parem de culpar o Ministro do Interior Eugénio César Laborinho! Ele é humano e pode por vezes falhar, mas ter tentáculos para controlar, educar, impedir que os efectivos da Polícia Nacional façam das suas é difícil para não dizer impossível. Pois não é fácil ter domínios de atitudes das outras pessoas, palavras das outras pessoas, comportamentos, sentimentos e erros, mas o quadro pode mudar para melhor, tendo em conta as reformas que os órgãos do Ministério podem conhecer nos próximos tempos, fruto da dinâmica e visão estratégica do General Eugénio Laborinho Pelo que vejo, actualmente, Laborinho está a dinamizar os vários Órgãos do MININT, com a colocação do homem certo no lugar certo, e no momento certo, para levar avante esta espinhosa missão de organizar a casa que ele conhece a mais de 40 anos.


Actualmente noto que, mais de 60% do efectivo tem noção das mudanças que Eugénio Laborinho tem vindo a implementar desde que assumiu o cargo. Ora, até mesmo os que pensavam que não eram promovidos por praga ou feitiço hoje enaltecem o bom trabalho de Eugénio Laborinho, que seguramente não parou por aí, dada a situação económica que o país atravessa, existem dificuldades para a promoção colectiva.


Mas entretanto, com as melhorias económicas que se avizinham abrir-se-ão algumas janelas para a promoção em grande escala do efectivo do MININT uma vez que tudo está a ser feito para que possam também subir de patente tendo em conta o tempo de serviço e todos outros critérios para o efeito.


São as grandes ideias que tem Eugénio Laborinho para todos os efectivos. O Dossier MININT não pode ser reduzido à incompreensão de alguns efectivos, que algumas vezes atropelam as leis manchando deste modo o bom trabalho feito pela maior parte dos efectivos em prol da melhoria da Segurança Pública.


Encorajo – enquanto cidadão que pretende ver o meu país a trilhar um percurso, visando o seu desenvolvimento em matéria de Segurança Pública – o general Eugénio Laborinho a dar sequência ao plano de reformas, que tem estado a implementar, visando a melhoria das condições do trabalho do efectivo, motivando cada vez mais, os trabalhadores para que possam dar o melhor de si em prol da garantia da ordem e segurança.


Essas reformas são importantes uma vez que visam contribuir para a mudança de paradigma ao nível de todos os Órgãos que compõem o MININT, a semelhança das mudanças que correm de forma paulatina no País. Pelo que, como cidadão e professor universitário, encorajo o titular da pasta do MININT a continuar.


Autor: Manuel Adão (Professor Universitário)
10 de Setembro de 2020