Luanda - Somos pela luta ideológica activa, contra o liberalismo e o oportunismo. Pois a luta ideológica *luta de ideias* é ela a arma que permite que se alcance dentro das organizações politicas a unidade interna partidária.


Caros militantes!


A verdadeira unidade tem preço e é um preço elevadíssimo, que a maior parte das lideranças não estão dispostos a pagar. Por isso é que nunca conseguem alcançar a verdadeira unidade, conformando se com a unidade estática e sem vida. Esta unidade estática e sem vida é que alimenta as cisões nos seio das organizações politicas. Eis aqui o perigo da unidade estática.


Pois então  é necessário dizer que o preço da unidade consiste no respeito pela diversidade de ideias. Varias ideias, em debate de uma mesma questão, o seu resultado é que se dá o nome de unidade. É dizer que unidade na diversidade, é a chamada unidade dinâmica e viva.- Como exemplo tem uma equipe de futebol, composto por 11 elementos que se unem tornando numa unidade e lutam todos unidos para a vitória. Todos eles os ( 11) não pensam igual não tem a mesma visão das coisas, mais conseguem se unir e lutar para a vitoria.


Portanto nos partidos deve ser igual. – Devem estar unidos os militantes da base ao topo e lutarem para realizar os objectivos do partido - Isto só é possível se os problemas forem colocados em cima da mesa e todos discutirem e chegarem a um consenso Este consenso é que representa a unidade -Esta unidade é obtida da diversidade de ideias , já discutida e aprimorada.


No final tem se a ideia única que representa todos os participantes na discussão. Não há unidade sem debate. O militante que defende uma unidade sem debate este é um liberalista, é um demagogo é um oportunista. Este elemento deve ser depurado do partido, constitui um perigo a sua presencia, para a missão –os objectivos do partido.

 

Não basta só dizer que somos militantes do MPLA e estamos unidos. É preciso saber se este ou aquele militante é revolucionário e se esta unido na base do interesse de todos. Para tal todos os militantes tem de lutar para a unidade assim como devem estar unidos na mesma causa para lutar - É este binómio que é desvirtuados pelos dirigentes liberalista e oportunista  Estes nunca esta interessados na verdadeira unidade dinâmica. Na ausência da unidade dinâmica este tipo de dirigente faz o jogo que melhor lhe convêm para os seus interesses usando o nome do povo, mas na realidade ele não faz por amor ao seu povo, mas por amor a si mesmo e aos seus interesses pessoas ou do seu grupo - Para estar ideologicamente preparado a ligar com os dirigentes oportunistas conheça uma das 11 regras da manifestação do liberalismo e oportunismo : -Para tal deve ficar atento nos comportamentos destes.


É através do seu comportamento perante a defesa dos princípios do partido que facilmente se identifica um liberalista ou oportunismo. 


Se este militante é liberalista, demagogo, oportunista, não criativo, não é critico, é intriguista, é divisionista, é corrupto, é violador da lei, não respeita a lei constitucional, como apoiam com os seus comportamento as forças da reacção interna, e externa isto é as forças responsáveis pela neocolonialismo em Angola, então este militante não é revolucionarão revolucionário. * Estes na sua maioria o que Eduardo dos Santos Ferreira no seu livro Portugal e o Neocolonialismo chamou-os de * intelectuais colonizados * Pois então não basta só ser intelectual, é necessário que sejam também revolucionários.


Os militantes revolucionários, são os que agem violando os princípios políticos que vêm reflectidos nos documentos estatutários. Pois então todos os militantes revolucionários devem empunhar esta forte arma de combate.
 
 
 
É importante que saibamos que o liberalismo nega a luta ideológica e defende uma paz sem princípios dando origem a um estilo decadente e vulgar, que conduz algumas organizações e membros do partido e outras colectividades revolucionárias para degeneração politica.

O liberalismo manifesta-se em diferentes formas: Sabendo que uma pessoa está enganada, não sustenta uma discussão de principio com ela e deixa passar as coisas erradas para preservar a amizade, porque se trata de uma pessoa conhecida, condiscípulo, amigo intimo , seu querido , velho colega , ou velho subordinado ou  chefe hierárquico.. Pois se comporta assim porque procura manter –se em bons termos com essas pessoas, passar por cima do assunto em vez de ir até ao fundo das questões. Dessa arte tanto a colectividade como o indivíduo saem prejudicados do ponto de vista de princípio. Eis primeiro tipo de liberalismo.

Fazer critica irresponsáveis em privado em lugar de formular activamente sugestões á organização. Não dizer nada aos demais na sua presença, mas andar com intrigas nas suas costas, ou calar nas reuniões, mas resmungar depois. Não considerar para nada os 


Princípios da vida colectiva, deixando os levar pelas inclinações da pessoas. Eis o segundo tipo de liberalismo.

Deixar passar os erros quando não afecta a si pessoalmente, dizer o menos possível mesmo tendo perfeita consciência de que algo é incorrecto, ser hábil em manter se a coberto e preocupar se apenas em evitar criticas, mesmo que sejam construtivas. Eis o terceiro tipo.


Desobedecer as normas e princípios estatutários e coloca as opiniões pessoais em primeiro lugar, assim como exigir considerações especiais da organização, mas rejeitam a disciplina interna partidária. Eis o quarto tipo.


Entregam aos ataques pessoais, armam intrigas, são rancorosos e gostam de vinganças, em lugar do dialogo e debate amplo e franco de militantes, visando debater os pontos de vistas errado e lutar contra os liberalistas em bem da unidade diversidade de ideias, na defesa do progresso e o bom funcionamento das estruturas partidárias. Eis o quinto tipo.


Escutar opiniões incorrectas e não refuta las, e inclusivamente escutar expressões contra-revolucionárias e não informar sobre elas, tornando-as tranquilamente como se não tivessem acontecido. Eis o sexto tipo.


Quando estão entre as massas, não fazem propaganda nem agitam, nem falam nas reuniões, não investigam nem fazem perguntas, somente ficam indiferentes antes os verdadeiros problemas da organização como da gestão dos órgãos do estado, pois não mostram a menor preocupação com o bem estar das camadas mais desfavorecidas. Pois eles esquecem que subscrevem um partido de esquerda democracia e não devem se comportar como se tratasse de m militantes pertencente a um partido de direita u centro esquerda. Este é o sétimo tipo.  
 


Não se indignam ao ver alguém a prejudicar os interesses das massas, nem dissuadido nem impedir que esta acção contra os interesses das massas seja feito, mais partilham com tais acto. Este é o oitavo tipo.


Trabalhar com desleixo, sem plano, nem orientações definidas, cumprem apenas com as formalidades e passam os dias a fingir que trabalham apoiando e dando todo tipo de suporte a corrupção activa. *Enquanto ser monge tocarei a cineta *Este é o nono tipo* estes são autênticos demagogos, liberalistas e oportunistas*


Julgar que já prestaram grandes serviços a revolução, e andarem com ares de veteranos, desdenhar as tarefas pequenas, mas não estão altura das grandes tarefas como o da luta pela independência económica. São negligentes no trabalho e débil no estudo sobretudo da teoria de lutas de classe. Eis o decimo tipo.


Ter consciência dos próprios erros mas não tentar corrigir -los, tomando uma atitude liberal consigo mesmo. Eis o décimo, primeiro tipo. Poderíamos citar outros tipos mais, os onze descritos são os principais. Todas estas são manifestação do liberalismo e todo militante do MPLA-esquerda democrática deve ser um combatente consequente contras estas onze manifestações do liberalismo.


Pois saibamos todos que numa colectividade revolucionária como é o MPLA-Partido de Esquerda democrática, o liberalismo é extremamente prejudicial. É uma espécie de corrosivo, que desfaz a unidade, divisão no seio do partido. Trata-se de uma tendência altamente perniciosa.


O LIBERALISMO provem do egoísmo da PEQUENA BURGUESIA, este coloca os interesses pessoais em primeiro plano e relega os interesses da revolução em segundo plano engendrando dessa arte o liberalismo nos terrenos ideológicos, político e organizativo.


Os aditos do liberalismo consideram os princípios democráticos como dogmas abstractos. Pois aprovam e aceitam os princípios democráticos mas não estão dispostos a cumpri- los nem muito menos a pratica los. Não estão dispostos a substituir o seu liberalismo pelos princípios democráticos.

Levam ambos na sua bagagem e acham a aplicação de um e do outro em função das circunstâncias. Mas eles esquecem se que existe uma grande incompatibilidade entre uma e outra. Dai confusão que fazem na altura de usa lo, é impossível ser amigo de Deus e do Diabo, Aqui reside o segredo de cada uma delas. Urge toda necessidade de se definir os 
 
 


Princípios que estamos dispostos a defender. É assim que funciona o cérebro de certa gente

O liberalismo constitui uma manifestação de oportunismo e é radicalmente oposto aos princípios democráticos. É negativo e, objectivamente, faz o jogo do inimigo das classes mais desfavorecidas. Daí que este se alegra se nas fileiras do partido de esquerda ou esquerda democrática existir e persistir o liberalismo.

Por ser tal a sua natureza, não deve haver lugar para o liberalismo nas fileiras do MPLA partido de esquerda democrática.


Devemos empregar o espírito democrático, que é positivo para ultrapassar o liberalismo o que é negativo. Os militantes do MPLA partido de Esquerda Democrática devem ser sinceros e franco, leal e activo. Devem por os interesses da revolução, por cima da sua própria vida e subordinar os interesses pessoais aos da revolução; em todo momento e lugar, há de aderir aos princípios justos e lutar infatigavelmente contra todas as ideias e acções incorrectas, a fim de CONSOLIDAR A VIDA COLECTIVA DO PARTIDO E A LIGAÇAO DESTE COM AS MASSAS, do que por nenhum individuo, e mais nem por si próprio. Somente uma pessoa assim é digna de ser chamado democrático.

Todos os Democratas leais, franco e honrados devem unir-se para combater as tendências liberais, que certa gente tem, e em caminhar esta pelo caminho certo. Eis uma das tarefas na frente ideológica do MPLA – Esquerda Democrática, para evitar infiltração nas sua fileiras e serem surpreendidos com actos que são derivados pela não cumprimentos dos princípios revolucionários, como é o caso de um presumível golpe constitucional que tem vindo a ser comentado pela opinião publica nacional. A ser verdade, estamos perante um acto que pode considerar-se de contra-revolução se termos em conta os ensinamentos do Saudoso Presidente Neto Setembro de 1979 que passamos a citar.- 
 


Dr. A.N. 9/1979 (… Se a Burocracia, se os intelectuais revolucionários se aqueles que têm alguns conhecimentos não se coloquem ao serviço do povo, não se coloquem ao serviço dos operários e dos camponeses, naturalmente destrói - se a revolução.

  (... Quando nós o povo assistimos a certos actos no país derivados da situação criada pelo não comprimento dos princípios da revolução evidentemente nós pensamos imediatamente que haverá qualquer reacção. Mas é uma pura reacção, sem consequência!...)


Como podemos admitir que a partir de representantes de um partido de esquerda democrática se prepare um golpe constitucional, colocado em perigo todos logros alcançados com a independência em 1975, a não ser vindo de um sector interno ao serviço de forças estrangeiras? 
 
 
É nestes momentos delicados que devemos recorrer os ensinamentos do saudoso Presidente Neto e de *outros lideres * citamos «…Se a burocracia, se os intelectuais revolucionários, se aqueles que tem conhecimento não se coloque ao serviço do povo, não se coloquem ao serviço dos operários e camponeses, naturalmente destrói-se a revolução…»
 


No nosso entender julgamos ser necessário clarificar o significado de um golpe constitucional aos militantes, simpatizantes e amigos do MPLA. –


Basicamente um golpe constitucional significa, perder todos ganhos ate agora obtido com a independência, que vêm assegurados na actual lei fundamental de Angola. Significa retorno aos velhos tempos da era colonial. – Significa dizer que o MPLA que se bateu pela independência de Angola ao aceitar o golpe constitucional ele não faz senão uma capitulação, depois de 33 anos de poder.

Pois então qualquer coisa aqui não está claro. Quem acredita nesta hipótese? Ninguém, mas absolutamente ninguém, logo a situação deve preocupar a todo o cidadão Angolano. Portanto aqui recorremos aos ensinamentos do Saudoso Neto.- Estamos perante a um acto que pode considerar se de contra revolucionário que esta a ser perpetrado por um grupo de cidadãos enquanto deputados que nas vetes de poder constituinte derivado, violou o artigo 159 da actual lei constitucional.

 

A vir a consumar se, o golpe constitucional, estes representantes dão prova de que não estão ao serviço do povo (Operários, camponeses, e profissionais liberais), logo este povo tem todo o direito de defender os seus interesses que vem pautado na constituição.

Alias todo acto contra revolucionário se não estou em erro deve constituir um crime contra a soberania. E esta soberania pertence ao povo segundo o artigo 3, logo estes representantes recorrem em crime. Portanto este pressuposto pode e deve ser utilizado pelo povo angolano em defesa dos seus interesses que de forma ordenado deverá fazer chegar uma queixa ao tribunal constitucional, contra os representantes por eles eleitos e que aproveitando das suas funções se querem aproveitar de algo que não lhes pertence. Que é o poder. 


Aproveitar se do poder para fazer leis que não satisfazem os interesses do dono do poder, mais do legislador …! Pode significar fraude ou burla. 


Do direito constitucional internacional queremos acreditar que os nossos legisladores sabem que o poder originário pertence ao povo, a nação. Ao lhe ser transferido o poder constituinte derivado não lhe dá o direito de inverter os conceitos científicos do direito constitucional internacional.
 
 
 
E aqui o Presidente da Republica como o garante do cumprimento e efectivação da constituição não deve um mero espectador, mas deve agir fazendo cumprir a lei, mas somente a lei.


Caros legisladores!

Como explicar um empregado que o Sn legislador contratou para trabalhar numa empresa que V/ pertença, como director de uma das áreas, com descrições de funções bem definidas, quando menos espera este director inverte a piramede. Em vez de receber instruções do Administrador da empresa que é o Snr Legislador. Quando menos espera o Director inverte a pirâmide sem autorização e coloca-se na condição de administrador da empresa., colocando os seus interesses pessoais acima de tudo, começado por subtrair valores sem procedimentos contabilísticos, exonerando colaboradores sem conhecimento do administrador etc. Como se sentiria a Snr Legislador  ?