Lisboa – Foram assinaladas esta semana, em Luanda, um aparente “braço de ferro” entre a ex-deputada do MPLA, Welwitschea José dos Santos “Tchizé” e os seus sócios angolanos (Álvaro Madaleno Sobrinho e Sílvio Alves Madaleno) ligados a empresa ‘Marina Baía Yacht Club”, baseada na capital de Angola.

Fonte: Club-k.net

Desentendimento quanto a direitos de uma embarcação

A “Marina Baía Yacht Club” é um dos mais prestigiados empreendimentos, dos últimos anos, cujas instalações na Ilha de Luanda acolhem uma Marina com capacidade para cerca de 90 embarcações, com todos os serviços de suporte à amarração e gestão quotidiana das embarcações.


O “braço-de-ferro” entre os seus sócios é baseado no desentendimento em que representantes das duas partes terão chegado respeitante a privilégios a que as partes reclama enquanto acionistas, da “Marina Baía Yacht Club”. De acordo com apurações, o desentendimento entre as partes surgiu no inicio desta semana quando um funcionário de “Tchizé” deslocou-se a ‘Marina’ para fazer movimentação/manutenção de um barco “Yacht” pertencente a antiga deputada tendo sido condicionado ao pagamento de uma factura, pelo ‘parqueamento’ do imóvel marítimo.


A administração da “Marina” entende que há pagamentos em atrasos que terão se acumulado em cerca de 30 milhões de kwanzas que Tchizé dos Santos que se encontra exilada em parte incerta na Europa, deve pagar. Por outro lado, o argumento, invocado pelo representante de “Tchizé” é o de que a sua patroa é igualmente acionista do empreendimento e nesta condição está isenta de pagar pela amarração mensal (parqueamento) da sua embarcação privada.


Inconformado com o condicionamento, o representante de Tchizé Santos, exigiu que a abordagem se estendesse ao mais alto nível dos administradores “Marina Baía Yacht Club”, uma vez que precisava de preparar e movimentar o barco para por a disposição dos familiares da sua patroa que estão em Luanda. Por outro lado, uma responsável identificada por “Joana”, transmitiu a impossibilidade de se levar o assunto a administração da empresa reiterando que a movimentação do “barco”, está condicionado ao pagamento da factura, em atraso que a antiga parlamentar do regime deve pagar.