Lisboa - Registros de dados devidamente apurados confrontam um ambiente de divergência nas apreciações feitas a nível do aparelho de Segurança em Cabinda face as retaliações naquele território. Acrescentando ao assunto, o  ambiente de prisão começa por outro lado a deixar duvidas a  membros do regime, a jogar pelo facto de que nos mesmos sectores de segurança (Policia, e procuradoria)  ninguém assume a proveniência das  ordens de detenção na província.


Fonte: Club-k.net


Exemplos do apuramento de dados:


-  Uma corrente idônea no aparelho de Segurança da sinais de reconhecimento que o ataque da FLEC foi um erro estimado em cálculos anteriores.  Em troca de impressões invocam que desde o inicio alertaram ao PR de que Cabinda seria o local menos ideal para competição devido a questões de segurança  e que por insistência do mesmo o campeonato foi estendido ao enclave.


- No aparelho de segurança da província, justificam que as ordens de detenção aos activistas cívicos  estão a vir da   Casa Militar da Presidência da Republica (Belchior Tati foi detido por elementos alegadamente  da UGP)


- O Assessor presidencial, Santana Pitra “Petroff” que acompanha o dossiê Cabinda telefonou ao Governador Mawete João Baptista para se informar  se há de facto provas concretas  que justifica a detenção dos alegados suspeitas como o Padre Raul Tati. Por sua vez, este antigo alto funcionário da segurança,  denota pouco domínio ao assunto (as ordens de prisão aparentam não estar  a partir  dele; esta a menos de 45 dias como governador no Enclave)

 

- Uma facção da segurança em Cabinda aparenta não ver simpatia na onda de repressão que se observa. Advertem aos seus familiares de que “se aguardam dias piores depois do CAN”  e solicitam aos mesmos  a limitarem as suas movimentações. Por exemplo; a) Não  circular de noite; b)controlar os taxis que soubem, c) não ultrapassar a distancia de 8 Km da Cidade; d) manter-se a alerta  sob eventuais  simulações de assalto em residências (A Casa do Padre Casimiro Congo, ausente do país,  tem sido vigiada por seguranças)

 

- Uma testemunha da escolta da selecção do Togo,  mostra-se “não ocorrente” da versão da “segurança” prestada a  delegação do CAN segundo a qual no autocarro da equipa de futebol havia um elemento que terá dado  as coordenadas  da comitiva aos  “terrorista” e que já esta detido. ( Não obstante ao susposto informador, a  Radio 5, anunciou  que os jogares viajariam naquele tropeço).

 

- A  procuradoria  provincial de Cabinda, dirigida por António Nito  quando confrontada sobre o assunto, em fóruns próprios,  alega que estão apenas a receber ordens da Procuradoria Geral em Luanda. Invocam que se fosse por eles os detidos estariam livre sob caução recusada por Luanda.