Washington – Circulam em meios diplomáticos em Luanda, informações segundo as quais diplomatas angolanos estariam a recorrer a praticas do passado em que ofereciam contrapartidas financeiras a responsáveis da Direção da Administração e Gestão Orçamental (DAGO) no ministério para terem os seus cargos no exterior conservados.

Fonte: Club-k.net

Desde algum tempo que tem surgido informações indicando que o cônsul-geral de Angola em Lisboa, Narciso Espirito Santo Júnior seria substituído pela embaixadora de carreira Edith do Sacramento Lourenço Catraio. Logo a seguir, surgiram relatos de que o cônsul-geral teria recorrido um alto funcionário do MIREX, Adão Pinto, para que intercedesse  junto ao ministro Téte Antônio para o manter na capital portuguesa até  próximo ano.

 

Wilson Gouveia Muquixe, o financeiro do consulado em Lisboa, que tem orientações para regressar a Luanda até 31 de Dezembro, está a ser citado como tendo recorrido ao diretor da DAGO, José Miguel para ser transferido para a embaixada de Angola na Rússia, em substituição do colega identificado por “Mateus”. Wilson Gouveia Muquixe é referenciado como tendo feito contrapartidas ao diretor José Miguel.

 

De acordo com relatos, Muquixe “recusa-se” a regressar a Luanda, com receio de que venha a ser chamado pelas procuradoria respeitante a um processo contra o cônsul-geral de Angola em Lisboa, Narciso Espirito Santo Júnior sobre descaminho de fundos daquela missão consular. Como financeiro, Wilson Muquixe, é visto como figura chave para o esclarecimento de alegadas irregularidades que ai ocorreram.

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