Luanda - O empresário português Ricardo Machado denunciou esta quarta-feira, estar a ser alvo de uma campanha difamatória sobre a existência de um alegado crédito bancário de favor concedido pelo BPC à Aenergy.

Fonte: LP

Através de uma carta endereçada à Procuradoria Geral da República, o PCA da Aenergy diz que os textos alegadamente jornalísticos que vêm pôr em causa o bom nome e reputação da Aenergy, do seu accionista e do próprio BPC, insinuando, sem qualquer fundamento e de forma difamatória.



O gestor português solicita ao BPC que sejam divulgados os pressupostos que estiveram na base do pedido de financiamento e os termos e condições do mesmo.


“Considerando o teor difamatório e grave dos textos e vídeos postos a circular, que colocam em causa várias entidades cujo conteúdo daremos conhecimento às entidades oficiais, vimos, assim, denunciar a referida campanha difamatória e caluniosa que estamos a ser alvo. Estamos disponíveis para colaborar numa investigação séria e isenta ao referido processo de financiamento, que remonta a 2015, relativo a um projecto executado de emergência, a pedido do Ministério da Energia e Águas, no fim de 2014, para recuperação e reforço da capacidade de produção de energia eléctrica na Central Térmica de Malembo, na Província de Cabinda”, recorda.



Lembra que “esta é mais uma denúncia que apresentamos às entidades oficiais, aguardando com expectativa que haja retorno, considerando a ausência de resposta ou sequência da nossa denúncia apresentada em Setembro de 2019, incluindo os elementos documentais disponibilizados em 29 de Janeiro de 2020, provenientes do Tribunal de Nova Iorque (Second District Court, US), Estados Unidos da América entregues na PGR”.


Para o PCA da Aenergy, a existência de uma campanha persecutória e difamatória promovida contra a Aenergy, os seus responsáveis e accionistas, que lança um manto de suspeição, sem precedentes e sem fundamento legal, sobre a nossa actividade e os contratos celebrados por esta empresa com o Governo de Angola, a maioria dos quais objecto de parecer positivo emitido pela própria PGR de Angola, em Dezembro de 2017.