Londres - A procuradoria Geral da Republica (PGR) esta  em vias de divulgar uma lista com nome de personalidades prestes a  serem convocadas a luz de um processo em curso relacionado ao desvio de somas astronômicas nos cofres do estado (cerca de USD 100 milhões)  através de movimentos financeiros  obscuros entre o  Banco Nacional de Angola (BNA) e o Ministério das finanças em Angola.


Fonte: Club-k.net

Manuel Rabelais acusado de fragmentar

cofres da comunicação social

A fim de evitar embaraços, um alto funcionário da PRG, contactou antes do fim de semana, findo um alto dirigente  do  MPLA, (nome propositadamente ocultado), sugerindo a colaboração do mesmo para que levasse ate a instalações daquela instituição um filho seu, (nome propositadamente ocultado),  29 anos, suspeito de estar  implicado num processo ainda  sob inquérito.


O Jovem terá recebido uma  comissão de um negocio tendo na sua conta bancaria valores que terão assustado as entidades (cerca de 10 milhões de USD) cujos familiares desconheciam.  A sua detenção serve “apenas” para colaborar com   pormenores que permanecem segredo de justiça.


O “caso BNA” conforme passou a ser chamado em Luanda, terá iniciado segundo versão de um dos jornais em Luanda “Semanário A`Capital”  após um ex -funcionário do BNA, Sergio Joaquim “Zé Black”, 35 anos,  que terá falsificado a assinatura do ex Ministro das Finanças Pedro de Morais tendo sido denunciado pelo próprio falsificador após o incomprimento da percentagem que aquele receberia. Zé Black  esquematizou cerca  de 20 milhões de dólares tendo prometido dar 1 milhão USD ao falsificador (deu lhe apenas cerca de 450 mil USD).


Estão detidos na procuradoria  conforme o mesmo jornal, os seguintes cidadãos:


- Sergio Joaquim, ex funcionário do BNA

- Francisco Gomes mangumbala, arquivista do departamento de gestão e reservas do banco central

- José Augusto Manuel, comerciante

- Raul Antonio Eduardo Francisco

- Francisco Nhanga Melo de Carvalho, subinspetor da policia 

 
É também dado como detido (sem confirmação oficial) Helder Bakongo  cuja soltura se diz depender da  apresentação na justiça  de um sócio seu, Jair Santana que trabalha supostamente  para Virgilio Fontes Pereira. J Santana foi visto, antes do fim de semana, num restaurante na ilha de Luanda.

 

Os casos das detenções foram também seguidos de pânico e especulações, este fim de semana em Luanda. Uma das  quais aludia o paradeiro incerto do ex Ministro das finanças, Pedro de Morais Junior secundado de insinuações segundo a qual, o  dirigente do MPLA, Virgilio Fontes Pereira terá sido impedido, na manha de domingo, de  seguir  ao Brasil (país que visita com freqüência para consulta medica).


Há também conhecimento de uma acareação  com o  antigo Governador do BNA, Amadeu Mauricio que terá sabido se defender  ao  exibir  documentos  que incluíam papeis ao qual dava conta a movimentações envolvendo o nome de  uma certa  “princesa”.


Estima-se que altos   dirigentes do regime poderão ser abrangido com esta  onda de detenções. Não há informação exacta  de que o ex - ministro Manuel Rabelais venha a ser convocado  visto que é citado por ter fragmentado os cofres da comunicação social. (Desvio de dinheiro na compra de meios de transmissão para o CAN em França pagos a milhões de dólares  mas que nunca chegaram a Luanda).

 
A iniciativa da PGR é entendida como resposta ao combate a corrupção  designado como política de espécie de  “tolerância zero”  declarada pelo Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, em reuniões do seu partido.


Em círculos entendidos na matéria, há suspeita de que o  discurso de JES a cerca da  “tolerância zero” esteja relacionado a alguma informação de inteligência dando conta de sectores  internacionais interessado em arrastá-lo,  a embaraços judiciais, quando deixar o poder, com acusações de favorecimento a corrupção.  Foram   notados em JES sinais demonstrativos de combate a corrupção embora visto como decorativo por parte dos seus opositores.   Em finais do ano passado, o advogado de Pierre Falcone  deslocou-se a  Luanda e não foi recebido por JES. A atitude do PR foi vista como um sinal de demarcação a assuntos ligados a  corrupção. De seguida, o PR,  falou sobre uma espécie de “tolerância zero”,  também entendido como  resposta  a agencias como o Fundo Monetário Internacional que em Novembro de 2009 emprestou a Angola, o montante de DES 858,9 milhões (cerca de USD 1,4 mil milhões).