Uíge - O segundo comandante provincial da Polícia Nacional no Uíge, David Francisco Chitundo, negou, nesta sexta-feira, a existência de um suposto atentado frustrado contra o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, ocorrido nesta parcela do país.

Fonte: Angop

O oficial reagia às recentes acusações proferidas por Adalberto Costa Júnior a uma rádio da capital, dando conta da suposta tentativa perpetrada durante o acto político alusivo aos 55 anos do partido.

Na entrevista à estação radiofónica, o líder da UNITA acusou o empresário Rui Galhardo Silva, militante do partido há mais de 40 anos, de ter preparado este atentado frustrado, facto que já foi desmentido pelo acusado, em conferência de imprensa, na última quinta-feira.

Conforme o segundo comandante da Polícia Nacional no Uíge, que falava à imprensa local, um grupo de jovens da UNITA denunciou à corporação a existência de supostas armas de fogo na viatura de Rui Galhardo, facto não provado após a perícia policial.

"Feita a vistoria, pelos efectivos da Polícia Nacional, e na presença dos acusadores, nada foi encontrado", sublinhou David Francisco Chitundo.

Referiu que a actividade alusiva aos 55 anos da fundação da UNITA decorreu na normalidade, sem actos que atentassem contra a vida de qualquer cidadão presente.

Quanto à informação da entrega de 13 armas à Polícia, feita pela UNITA, David Francisco Chitundo negou categóricamente, justificando que quem faz a apreensão destes meios são as forças de defesa e segurança, cabendo à população denunciar.

Adalberto Costa Júnior esteve na província do Uíge de 11 de Março até à celebração do acto político alusivo aos 55 anos da força política que dirige, no dia 13 do mesmo mês.

Até ao momento, o líder da UNITA não se pronunciou sobre as acusações de Rui Galhardo da Silva e sobre a versão apresentada pela Polícia no Uíge a respeito do "atentado" frustrado