Luanda - O ex-ministro da Economia e Planeamento, Manuel Neto da Costa, levanta dúvidas sobre a participação da empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (Elisal), no concurso público que escolheu instituições para limpar a capital.

Fonte: VE

O resultado das empresas escolhidas foi divulgado ontem pelo Governo Provincial de Luanda (GPL). Sete empresas foram as vencedoras para limparem Luanda nos nove municípios. A Elisal vai ser responsável por de limpar dois dos nove municípios.

 

Numa publicação no Facebook,, Manuel Neto da Costa, que ocupou o cargo de ministro da Economia e Planeamento no Governo de João Lourenço de Julho de 2019 a Janeiro de 2020, levanta questões como a imparcialidade do concurso em que a Elisal sendo do Estado, também participou. “A ELISAL EP - empresa pública do Governo Provincial de Luanda cujo objecto social é, coincidentemente, a prestação dos serviços objecto da contratação - foi uma das concorrentes. Isso suscita várias questões, entre elas as seguintes: i) se existe uma tal empresa, qual a razão da contratação dos serviços a terceiros?; ii) contratando-se os serviços a terceiros, qual a razão da existência de tal empresa?; e iii) há imparcialidade num tal concurso em que uma das empresas concorrentes é da entidade contratante?”, escreveu.

 

Manuel Neto da Costa é economista e, além de ter sido ministro, foi presidente do conselho de administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). VE