Bruxelas - Não exprimo-me porque gosto-o, mas o meu dever e a minha responsabilidade patriótica diante a nação pertinente, obriga-me e sou uma expressão. 


Fonte: MPDA

Oito anos já ocorridos, desde a morte de Jonas Savimbi, um sacrifício expiatório da UNITA para a salvaguarda da nação e de vidas dos angolanos. Segundo José Eduardo dos Santos, Jonas Savimbi era o obstáculo principal para o melhoramento de vida social das populações angolanas e cuja a morte merecida. 


Por isso, jamais cesserei de falar pelas vistas dos homens cujos corações abatidos, pela miséria, pobreza, fome e ansiedade.


Alguns anos após, foi rompida a secreta e familiarizada. Iniciou a caça as bruxas, arrestações arbitrárias e violações de todo o genéro em todo território angolano, para permitir a o Terrorismo de Estado, a instauração do sistema do partido único e a sua legalização equívoca.
 


Oito anos após a morte de Jonas Savimbi, novas condições e novas exigências eram necessárias para levar acabo a uma fraude eleitoral que permitisse o MPLA e o líder maxímo José Eduardo dos Santos, de poder permanecer no poder autocrático, sem legítimidade do Povo, para salvaguardar Angola da imoralidade.


Alguns meses após as segundas eleições fraudulentas consecutivas de Setembro de 2008, foi excluida a voz do Povo através da distinção dos partidos políticos da oposição que representavam e defendiam os direitos fundamentais e mais elementares do Povo angolano. Ao invés de mudanças positivas, o nosso país tornou um mercado importante e um eldorado mundial. 


O seu Povo será desvalorizado e os interesses económicos da elite e filhos será mais considerável. José Eduardo dos Santos vai confiscar o poder de Estado, jurídico e financeiro. Os seus filhos e filhas que desmarcaram a guerra e viviam na custa do Estado no exterior, voltarão em Angola para saquear de uma forma legal e directa os bens públicos do povo angolano. Alguns meses apenas, Isabel dos Santos, Zedu dos Santos, Zenu dos Santos Tchizé dos Santos, vão secundar o pai e tornarão os accionistas incortornáveis e intocáveis de Angola em paraísos fiscais em Portugal, Rússia, Suiça, Inglaterra, China, Japão, Dubai etc.


Seja qual for a sua opção,

seja qual for a sua cor,

que seja daqui ou de lá, não deixarei de exprimir a minha preocupação e a minha responsabilidade patriótica com os povos pertinentes.


Nada para Angola, disse Dog Murras e tantos outros músicos do rap e hip hop angolano, antes que alguns deles sejam mortos e alguns salvam graças a sua fuga para o exterior.    


Ainda em Setembro de 2008, uma fonte mais proxíma do regime, declarou publicamente que Angola tinha reservas no valor de $20 bilhões, e após a tomada de posse do novo governo do MPLA-estado, em 30 de Outubro de 2008, segundo o Governador do Banco Nacional de Angola, este valor deixei radicalmente por $18 bilhões de dólares e quatro meses depois estas reservas voltaram a deixar sem que o chefe do governo presta contas com a nação na sua qualidade do fiador apesar da sua ilegalidade.


Quanto os elógios a nível internacional demonstravam e davam a saber que a economia angolana, conhecia avanços significativos e que não havia qualquer ameaça sobre a crise económica registada nos países mais desenvolvidos do mundo. A lei do mais forte era mais importante do que a fiscalização do governo, cujo líder José Eduardo dos Santos, vai permitir o desvio e a transferência legal dos bens públicos nas contas privadas dos seus filhos, irmãos, tios, sobrinhos, primos e a elite em geral.


Ao invés de evitar este drama corrupto e reorganizar o país e as suas instituições, José Eduardo dos Santos, vai invocar o Cremlim para elimar uma vez por toda a jovem democracia, autoproclamando-se chefe do governo, chefe do partido, chefe das forças armadas e chefe de Estado angolano.


As promessas feitas durante a campanha eleitoral já não serão respeitadas e povo tornará a primeira vítima de demolições forçadas por interesses económicos ocidentais, americanos e chineses. Muitas populações serão postas a rua sem teto, e os defensores dos Direitos Humanos, jornalistas independentes e líderes dos partidos políticos angolanos tornarão o alvo prioritário do regime.


Não só desta vez, vão legalizar a ilegalidade e a corrupção com a nova estratégia e a faixada da nova constituição como argumento válido para a organização das eleições presidenciais em Angola. Após a votação da nova constituição atípica, esta facilita e legaliza a fraude, a corrupção e a ditador.


Agora o que esperam mais os angolanos, após de 30 anos do reino Dos diábos? 


A liberdade de opinião e de expressão que parecem cada vez mais intoleráveis e reversíveis no nosso país, geralmente são consideradas como uma das liberdades fundamentais e irreversíveis do primado humano. 


A livre comunicação de pensamentos e de opiniões, é um dos direitos mais preciosos do homem. E todo cidadão heterodoxo ou heterogéneo pode exprimir, escrever, imprimir livremente, salvo responder ao abuso desta liberdade nos casos determinados pela lei, num Estado da cultura democrática.


Não deixarei de falar desde que existe homens e mulheres com o futuro desesperançado e destruido. Não deixarei de falar pelas mãos que se levantam como um grito junto de mim.


Toda pessoa tem o direito à liberdade de expressão. Cujo direito, inclui a liberdade de opinião e a liberdade de receber ou de comunicar as informações ou as ideias sem haver qualquer ingerência das autoridades públicas e sem limite de fronteira.


Não deixarei de falar pelas vistas de uma mulher que as mãos saudam, pelas vistas de um homem sem consideração e sem valor, pelas vistas de uma criança com olhada humilde e desesperada. Desde que existe homens e mulheres na minha terra, não deixarei de falar pelas vistas das crianças cujam as mãos reclamam ao socorro que nunca aparece. Não deixarei de falar pelas vistas de desemparados e esquecidos filhos autoctones da minha Pátria.


Claravidentemente, o exercício dessas liberdades implica deveres e responsabilidades que podem ser sujeitos a certas formalidades, condições, restrições ou sanções previstas pela lei e que constituem medidas necessárias, numa sociedade democrática, para a segurança nacional, a integridade territorial ou a segurança pública, defesa da ordem pública e a prevenção da criminalidade, a protecção da saúde ou da moral, a protecção da honra ou dos direitos de outrem, para impedir a divulgação de informações confidenciais ou para garantir a autoridade e a imparcialidade do poder judiciário. Mas isto, só acabe o direito nos países onde todos estão submetidos a lei.


Não deixarei de falar pelos os homens e mulheres cujam as vistas, cobertas de lágrimas; jamais deixarei de falar pelas vistas dos jovens que morrem a 18 anos de idade, por falata de assistência.

 

Nos países como a nossa, onde os textos pessuais e familiares tornam lei constitucional, o fiador da nação é o primeiro melindroso e fulnerável, estamos ainda longe de respeitar e fazer respeitar a lei. Cristo foi o último que respeitou e serviu, para ser servido.


Não deixarei de falar pelas vistas dos homens e mulheres excluidos e suprimidos o direito de expressão e opinião. 


A liberdade de expressão não se aplica apenas entre os pais e filhos, tios e sobrinhos, primos e tias, a informação não credível ou ideias nefastas, , ideias acolhidas com favor ou consideradas como inoffensivas ou indiferentes, mas sim, pela aquelas que ofendem, chocam ou perturbam, assim os desejam o pluralismo, a tolerância e o espírito da abertura sem os quais, não há uma sociedade democrática no nosso país.


Por isso também, não deixarei de falar pelas vistas daqueles que me ouçam atenciosamente, que apostam-se e lançam um desafio, para um futuro melhor no nosso país (Angola). Para aqueles todos que clamam de um teto, de um emprego, de um ensino adaptado as condições modernas ou a uma bolsa de estudo.


Para todas aquelas que se prostituem, por falta de condições de vida sustentáveis;

para aqueles que sofrem a discriminação;

aqueles cujam as casas foram rompidas pela lei estrangeira tão discriminosa;

sejam daqui ou de lá, não deixarei de falar.


Estou falar com os homens e mulheres, desde que esses existem no nosso país. Estou falar com aqueles todos que sofrem de doenças crónicas e psicológicas que clamam ao socorro;

estou falar para aqueles todos sem voz, sem escolha, órfãos de guerra e esquecidos, forças armadas, políticos prostitutas, juízes sedutores, sacerdotes blasfemos, homens e mulheres com pouca visão, chegou a hora de verdade e do julgamento. Salva quem poder.


A Expressão é semântica, matemática, informática, psicológica, símbolica, emocional, figurativa, europeia, americana, africana, indiana e libertadora.   


As minhas palavras são proféticas e comparáveis ao Evangilho segundo Paulo. Quem tem ouvido ouça. Ninguem passará por cima disto.


DESDE QUE HAJA AINDA ESPERANÇA, TUDO É POSSÍVEL

 

Massunguna da Silva Pedro, PR do MPDA