Luanda - O domínio da língua portuguesa contribui para a diminuição da pobreza. Com efeito, há bons desportivas, praticantes e ex-praticantes, que não podem (devem) ser comentadores em programas da comunicação social, porque não têm aptidão linguística, quer em relação fala, quer no que toca a escrita. Por outro lado, há outras pessoas que não podem exercer a função de secretário, telefonista, nem de recepcionista, pela mesma razão. Apenas podem sonhar com o microfone ????ou com a redacção de um jornal ???? ou com de publicações impressas. Entretanto, é importante dizer que, se uma pessoa que esteja nas condições descritas tiver uma das ocupações mencionadas é porque o indivíduo que permitiu que isso acontecesse não tem a mínima noção de profissionalismo, excelência e de bom gosto.

Fonte: Club-k.net

Termino este texto, dizendo que o populismo prejudica qualquer sociedade. Também acaba por prejudicar as pessoas populistas. Temos exemplo disso, em Angola e demais países. O populismo faz com que as pessoas não se esforcem para se tornarem dignas de ocupar uma função ou cargo.

O domínio da língua portuguesa está ao alcance da maior parte das pessoas. Só depende da vontade dos interessados, o que requer apostas na aquisição de gramáticas, dicionários e na leitura ???? diária de diversas fontes de leitura. Em Angola, a disponibilização da internet permite que haja leitura electrónica, como alternativa à leitura tradicional, isto é, leitura de jornais, revistas e livros.

Se eu fosse administrador/director de uma empresa de rádio ou de televisão, às pessoas que não tenham domínio da língua portuguesa diria: “Embora tenha uma voz agradável, não tem competência linguística para ser locutor. Portanto, não podemos aceitar a sua candidatura”; “De facto, gosto da sua imagem! Você é muito bonito/bonita. Contudo, precisa de ter aptidão comunicativa em rellíngua portuguesa”, “Meu amigo, sei que és/eras um grande desportista. Porém, não te posso admitir como comentarista na estação de rádio/televisão da qual sou director”. Quando valorizarmos a competência em diversas áreas profissionais, Angola vai evoluir, significativamente. Contudo, devido ao populismo, assédio sexual à dívida de gratidão isso está longe de acontecer.

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José Carlos de Almeida