Luanda - O Tribunal Constitucional, por meio do Juiz Conselheiro Presidente Manuel Aragão, aceitou hoje, 21 de Maio de 2021, com base num documento que está a circular nas redes sociais, um recurso proveniente da UNITA a contestar a legitimidade do exercício de presidente da UNITA, por parte de Adalberto Costa Junior, que terá concorrido ao cargo de presidente da UNITA em Novembro de 2019 sem ter garantido, à partida, a renúncia da nacionalidade portuguesa.

Fonte: Portal A Denuncia

Quanto à renúncia da nacionalidade portuguesa (para mim é originária e não adquirida), continuo a achar que o grande erro de ACJ foi ter entrado numa lei injusta: Lei dos Partidos Políticos.


ACJ nunca devia ter aceitado renunciar a algo que originariamente faz parte do seu sangue. Renunciar ao nosso sangue é renunciar à nosssa própria existência. E quem renuncia aos seus ancestrais para ser chefe não tem perfil para governar nem sequer um casebre, quanto mais um país!


ACJ, como aceitou entrar numa lei injusta (LPP), vai ter de aprender que nem tudo vale a pena para se ser chefe.


A nossa honra e dignidade valem mais que um sonho de ser Presidente da República de Angola a qualquer custo.


Agora tem de responder à lei que aceitou e aos regulamentos eleitorais da UNITA que também são injustos (minha opinião).


Tudo indica que o Tribunal Constitucional vai fazer vincar a lei por mais injusta que seja, partindo do princípio de que "dura lex sed lex".

Carlos Alberto (Cidadão e Jornalista)
21.05.2021