Lisboa - Está a circular com insistência nas redes sociais um post onde o meu nome, entre outros, é visado por alegadas irregularidades e atropelos no exercício de funções enquanto Presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro-EP.

Fonte: Club-k.net

Os objectivos desse post calunioso evidenciam algumas coincidências e escondem-se na cobardia do anonimato, para além de demonstrarem uma total ignorância dos mecanismos de gestão e procedimentos administrativos no sector empresarial público.


O arrazoado de mentiras e calúnias é facilmente rebatido pelos relatórios trimestrais, semestrais e anuais, onde constam todos os valores financeiros e patrimoniais dos exercícios em que exercemos a função, apoiada por auditores independentes. Recebi uma herança pesada, com contornos de factos muito graves, mas isso não impediu que começássemos a trabalhar sem arranjar desculpas, ou definir bodes expiatórios que pudessem dar argumentos para que não se trabalhasse em prol da Edições Novembro. Foi possível inverter o quadro e deixar a empresa com resultados positivos, com uma ampla reforma em todas as áreas, que tornou os seus títulos jornalísticos apelativos e em linha com a pluralidade de opiniões e liberdade de imprensa.


O Conselho Fiscal trabalhou sem qualquer constrangimento, e teve todas as condições para supervisionar regularmente a gestão corrente, do mesmo modo que foi contratado um auditor externo de renome internacional que expressou livremente a sua opinião sobre os relatórios e contas.


Com quarenta e cinco anos de exercício pleno de jornalismo, nas diversas plataformas, na área pública e privada, não posso permitir que um indivíduo ou um grupo de indivíduos, refugiando-se na capa do anonimato ignóbil e ávidos de elevar o seu estatuto, à custa da bajulação e da intriga ponham em causa o meu profissionalismo e imagem pública, através de postagens apócrifas utilizando o discurso do ódio, muito em voga nas novas tecnologias de informação.


Perante a gravidade das acusações assumo a total disponibilidade para explicar detalhadamente tudo o que seja conveniente esclarecer, e sobretudo para que o meu nome, dos meus colaboradores e da Edições Novembro possam sair ressarcidos convenientemente desta insinuação torpe que surgiu num contexto bem determinado.

Lisboa, 13 de Junho de 2021

Victor Silva, Jornalista