Luanda - 1. Não se diz “O jogador testou positivo”, porque não é ele quem testa. Pelo contrário, é submetido a teste. Que testa é funcionários que sanitário. A forma correcta é: “O jogador acusou positivo ao teste...”. ou “O jogador teve um resultado positivo ao ...”.

Fonte: Club-k.net

2. Do mesmo modo, não se diz “Testei na universidade...”. Diz-se “Fui submetido a teste na universidade...”

 

3. Não se diz “Quando haver...” A forma correcta é “Quando HOUVER”. Que pena dos comentaristas da TV ZIMBO e da TPA, sobretudo os médicos e especialistas de relações internacionais!

 

4. Em relação à palavra “hemoterapia” é [e.mo.te.ra.pÍa]. Em castelhano é que se pronuncia [e.mo.te.rÁ.pia]. Em relação à palavra “terapia” pronúncia-se [te.rÁ.pia] ou [te.ra.pÍa]? Muitos comunicadores não dominam a acentuação TÓNICA das palavras. Precisam de saber o que são palavras “agudas”, “graves” e “esdrúxulas”.

 

5. Não se diz “taxa de transmissible”, visto que “transmissibilidade” é “a qualidade do é transmissível”. A palavra “transmissibilidade” tem sido usada inadequadamente”, visto que ela não significa “transmissão”, embora ambas sejam da mesma família. A expressão correcta é “TAXA DE TRANSMISSÃO”, que alternativamente pode ser “TAXA DE CONTÁGIO”, “TAXA DE CONTAMINAÇÃO”. Muitos jornalistas falam e escrevem usando inadequadamente algumas palavras. Infelizmente, usa-se:

 

a) “Durabilidade ” ao invés de “DURAÇÃO”; b) “Comparabilidade”, quando se devia usar “COMPARAÇÃO”. (Como é alguém uma pessoa formada dizer “Fazendo uma comparabilidade entre...”? );


c) “Empregabilidade” ao invés de “emprego”. Não se deve dizer “taxa de empregabilidade”, porque “empregabilidade” é uma palavra relacionada ao vocábulo “empregável”. Logo, a expressão correcta é “TAXA DE EMPREGO”. Erradamente, muitos “intelectuais” dizem palavras e expressões ridículas (Ahahah! Ahahah!). Uns porque consideraram erudito usar palavras que terminam em “bilidade” e outros, pura e simplesmente, imitam os “intelectuais” de grande prestígio. Os “intelectuais” mais renomados, nomeadamente, professores universitários e os comentaristas influenciam os demais.


Lamento o facto de muitos intelectuais não pensarem no sentido das palavras e expressões que usam.


Infelizmente, como ???? papagaios, muitos jornalistas e comentaristas angolanos imitam os portugueses que falam através dos diferentes canais de televisão.

 

Gostava de dizer aos meus compatriotas ???????? e aos cidadãos dos países africanos de expressão portuguesa, que os portugueses também dão muitos erros de português. Por isso, alguns professores portugueses escrevem livros de correcções de erros de português para ajudar as pessoas interessadas em melhor o uso da língua. Por isso, peço-lhes o favor de não reproduzir os erros dos portugueses. Tive a sorte de estudar em Portugal e viver intensamente Portugal ????????. Muitas vezes, corrigi os meus colegas portugueses. E fazia-o sem quaisquer complexos. Embora não tenha nacionalidade portuguesa, Portugal é sentimentalmente, o meu segundo país.

Em Angola, por imitação dos “intelectuais”, com muita vaidade misturada com burrice, dizia-se “quedas pluviométricas”, em alternativa à palavra “chuva”. Há quem ainda cometa esse erro.
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joseca_makiesse

15.06.2021