Namacunde – A Autoridade Nacional de Inspecção e Segurança Alimentar (ANIESA) orientou hoje, segunda-feira, no posto fronteiriço de Santa Clara, província do Cunene, os despachantes de mercadorias no sentido de revisarem os diplomas que regulam a actividade económica no país, para evitar atropelados.

Fonte: Angop

A província do Cunene, concretamente no posto fronteiriço de Santa Clara, 45 quilómetros da cidade de Ondjiva, conta com 22 Agências Despachantes das mercadorias diversas, provenientes principalmente da África do Sul e da República da Namíbia.

Ao orientar o encontro com os despachantes e importadores, o inspector-geral adjunto ANIESA, Domingos Mucumbi, explicou que os diplomas devem ser bem estudados de forma a cingirem os seus actos nos marcos da lei.

Disse ser uma forma de os despachantes uniformizar os serviços económicos que prestam, bem como evitar o mau entendimento no momento do desalfandegamento das mercadorias.

Domingos Mucumbi sublinhou que o objectivo do encontro visou mobilizar os despachantes para melhorarem a sua actividade e criar uma harmonia entre o fornecedor e o importador.

Por seu turno, o presidente da Câmara dos Despachantes do Cunene, António Poa, disse que há necessidade de se melhorar as condições de armazenamento das mercadorias no parque da Delegação Aduaneira de Santa Clara, bem como as medidas de descarregamento e carregamento.

 

“Devido a má conservação das mercadorias, produtos como a fuba de milho e bolachas, os mais importados nestes últimos meses, deterioram-se, principalmente no período chuvoso, levando os proprietários a rejeitar a mercadoria”, afirmou.

Por seu turno, o chefe de Secção do Contencioso Aduaneiro da Delegação de Santa Clara, Fernando Jai, explicou que, apesar da Covid-19, o movimento de mercadoria nunca parou, apenas as pessoas estão impedidas de transitar, excepto casos de doenças.

Explicou que a entrada de caminhões com mercadorias vária, mas por média cinco a seis caminhões entram no país diariamente, e as mercadorias são despachadas normalmente, independentemente, do lugar onde o dono estiver.

O posto aduaneiro de Santa Clara é o maior da província do Cunene, sendo que as mercadorias que nele mais transitam, nos últimos tempos, são mobílias e alimentos como fuba de milho, batata, bolachas, entre outros, provenientes da África do Sul e da República da Namíbia.