Luanda - Sou Dirigente da UNITA que concorreu a sua Direcção no seu XIII Congresso Ordinário. Sou Secretário dos Antigo Combatente e Veterano da Pátria do Partido que se propõe ao seguinte:

Fonte: Club-k.net

O XIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA UNITA

Primeiro - quebrar o silêncio sobre a confusão que o MPLA pretende instalar na UNITA através dos seus agentes instalados no Partido e por si protegidos, durante anos depois da morte do Presidente Fundador;


Segundo - reafirmar que a legitimidade e soberania dos Congressos da UNITA está alinhada com a tradição política do Partido e com a Constituição e demais leis vigentes na República de Angola;


Terceiro - A eleição de Adalberto Costa Júnior foi um acto que respeitou a legitimidade e soberania dos congressistas da UNITA, apurados num longo processo de Conferências Províncias devidamente organizadas pelo Comité Permanente que criou Órgãos Preparatórios do Congresso que apuraram também os concorrentes a Presidência do Partido num processo que envolveu a entrega de documentação exigida e confirmada pelo Comité Permanente dirigido na altura pelo ex-Presidente Isaías Henrique Ngola Samakuva.


Quarto - este ciclo ficou encerrado com a resposta do Tribunal Constitucional que validou o XIII Congresso Ordinário da UNITA, deu legalidade aos Órgãos saídos deste congresso (Comissão Política, Comité Permanente, Presidente do Partido, Vices Presidentes do Partido, Secretário Geral do Partido e seus Secretários Geral Adjuntos) e legalidade de acção em todo território nacional;


Quinto - em face ao momento então criado, porventura o mais delicado, no plano institucional, depois da morte do Predidente Fundador Dr. Jonas Malheiro Savimbi, tenho sido instado pelos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria a pronunciar-me sobre esta situação. Assim, aproveito fazê-lo agora pelas seguintes razões:


Pela razão do lawfare, sobre este assunto, preparado pelo MPLA e executado pelos seus agentes no seio da UNITA estar a seguir um curso que tem desviado a atenção dos angolanos de se concentrarem nas prioridades nacionais (combate a covid-19 e as consequências políticas, sociais, económicas e culturais por si provocadas, os preparativos para as eleições autárquicas e gerais, a luta contra a corrupção e adopção de políticas de desenvolvimento, reconciliação e estabilidade do país) e fundamentalmente pela fome e miséria que grassa em Angola;


Pela razão do exercício da cidadania angolana e a militância na UNITA que considero não se compadecerem com alheamento ou silêncio. Seria uma posição comodista, cobarde mesmo, nada consentânea com a minha personalidade e o meu sentido de responsabilidade. Por isso, peço o mesmo a todos que tiveram responsabilidades com a realização do XIII Congresso Ordinário da UNITA ou na mesma condição que a minha;


Pela razão das eleições em Angola estarem no horizonte próximo e a exigirem sentido republicano que afaste todas as dúvidas de fraude para definitivamente o país entrar na lógica de governabilidade com padrões democráticos e de direitos adultos.


Finalmente, convido todos os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria a seguirem de perto os desenvolvimentos políticos na UNITA na sua relação com o MPLA e os tribunais por si manipulados. Nós não vamos receber lições de que mal sabe organizar eleições multipartidárias e com múltiplas candidaturas. Também não fugiremos nunca o respeito a legalidade e a legitimidade exigidas pelas leis.

Deus proteja Angola destes maldosos!

OBRIGADO!