Luanda - Por ocasião e na sequência dos acontecimentos de 25 de Abril de 1974 que deram origem à assinatura do Acordo de Alvor, os 3 Movimentos de Liberação, FNLA, MPLA e UNITA abandonaram as suas áreas de guerrilha para as principais cidades.

Fonte: Club-k.net

OBSTINAÇÃO

Imediatamente a FNLA sobressaiu como sendo o mais forte e poderoso de entre os 3 Movimentos e a UNITA como o mais pequeno mas com mais adeptos.


Como consequência Holden Roberto foi combatido por TODOS OS MEIOS até desaparecer da cena política, tendo a UNITA, seus dirigentes e adeptos sido expulsa da capital.


Em 1991/2 e na sequência da assinatura dos Acordos de Paz de Bicesse, a UNITA regressou às cidades e desta vez como um verdadeiro e único concorrente sério à conquista do poder, depois de 16 anos de um regime de partido único e uma violenta guerra civil fratricida.


Como consequência do acima exposto Jonas Savimbi foi combatido por TODOS OS MEIOS até desaparecer da cena política.


Por ocasião do seu XIII CONGRESSO e sobretudo com a eleição de ACJ à testa da União Nacional para a Independência Total de Angola, UNITA, inaugurou-se uma nova era na história da CORRELAÇÃO DE FORÇAS entre o poder e a oposição no nosso país. A UNITA apresenta-se novamente como um sério candidato à conquista do poder para realizar a alternância, 45 anos depois da independência, o que é natural que aconteça em sociedades regidas por regras democráticas.


Como "circunstância agravante" a direcção de ACJ adopta e faz aprovar pelos órgãos competentes de direcção colectiva, uma estratégia inclusiva que se consubstancia numa Frente Patriótica Unida a concorrer no próximo pleito eleitoral, o que se enquadra perfeitamente no modelo democrático que a CONSTITUIÇÃO da República consagra.


A reacção do poder foi a elaboração e aprovação de um plano estratégico de combater ACJ ATÉ À EXAUSTÃO!


Mais do que o acirrar de posições a nossa história ensina-nos que nestas circunstâncias é necessário intensificar e aprimorar os mecanismos do diálogo franco de forma a construirmos a tão necessária confiança que nos possa permitir caminhar JUNTOS para podermos construir uma Angola melhor para as futuras gerações.


Evitemos todos a obstinação, a intolerância e o fundamentalismo pois são comportamentos/ atitudes que conduzem à exclusão quando afinal o tempo é para Unidade e Coesão nacional mesmo na nossa grande diversidade.


Para além de Angola todos nós não temos mais nada.