Luanda - Declarar incapaz o Presidente da República João Lourenço para continuar a dirigir os destinos deste país seria ou é o mais correto, pelo facto do mesmo estar desnorteado, ou melhor, não sei se o problema está com os seus assessores ou se o problema está mesmo com ele porque não se percebe por que razão o Presidente foi nomear a Senhora Laurinda Monteiro Cardoso Presidente do Tribunal Constitucional sendo que a cidadã em causa está directamente ligada ao Processo que levou o então Presidente do Tribunal Supremo Rui Ferreira a se demitir do cargo, ou seja, se calhar muita gente não sabe, então a questão é a seguinte: a referida Senhora é testa de Ferro do antigo Presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira ou seja, quase todas empresas deste Senhor estão em nome da recém nomeada Presidente do Tribunal Constitucional e foram estas empresas que faziam negócios com o senhor Kassim Tajideen, condenado nos EUA por financiar o grupo terrorista Hezbollah, e por outra, foi pelos negócios entre estes senhores que temos problemas de Dólares, ou melhor, a Série do Dólar rastreada pela CIA que servia para financiamento do Terrorismo no Médio Oriente era de Angola, dali o nosso País ter entrado na lista Cinzenta dos Estados Unidos da América como Países financiadores do Terrorismo e como consequência nos foi retirado o próprio Dólar até hoje, - e como esta situação colocava em causa a imagem das instituições do Estado Angolano, especialmente a do Tribunal Supremo que tinha como Presidente Rui Ferreira, o homem foi obrigado a se demitir, logo, ver hoje Laurinda Monteiro Cardoso como Presidente do Tribunal Constitucional é ver Rui Ferreira na versão feminina pelos negócios que ambos têm em comum e quebra todas as expectativas de confiança para com o Presidente João Lourenço diante dos Estados Unidos da América e podemos ter a certeza absoluta que enquanto o MPLA estiver no Poder nunca mais teremos dólares vindo das mãos dos próprios Americanos, brincadeira tem limite.
Fonte: Club-k.net
Buscando apoio ao artigo do Jornalista José Gama e para que as pessoas tenham certeza do que estamos a falar aqui está algumas das Empresas do Rui Ferreira em nome da nova Presidente do Tribunal Constitucional: ALLCOMERCE, que tem como PCA Sidney Carlos Manita Ferreira, filho de Rui Ferreira. A ALLCOMERCE foi constituída no dia 1 de Abril de 2011, fazendo parte da sua subscrição a senhora Laurinda Cardoso (5%) e sócio libanês Mohammed Tajideen (95%), filho de Kassim Tajideen, que fundou a Arosfram.
A “Cogimbo Imobiliária” também foi registrada em nome de Laurinda e Sidney Ferreira, assim como o “Palmeira Suite Hotel".
Rui Ferreira tem processo ligada a Arosfram, cujas filiadas foram constituídas em nome da nova juíza Laurinda Cardoso.
E o mais agravante de tudo isto para além do financiamento ao Terrorismo que estes indivíduos são acusados, é a empresa MERAP de Rui Ferreira, patrão da nova Presidente do Tribunal Constitucional, ou seja, esta Empresa presta serviço ao Tribunal Constitucional e de vários serviços que presta tem um em específico, que é dificultar o registro de partidos políticos em Angola, ou seja, esta Empresa tem um sistema informática que não reconhece as assinaturas dos membros de um Partido em fase de legalização, ou melhor, esta MERAP está por detrás da não legalização do PRA-JA Servir Angola do carismático Político Doutor Abel Chivukuvuku, isto é, se o Tribunal Constitucional não validou as assinaturas dos membros do Projecto Político PRA-JA e tendo dito que as assinaturas eram falsas foi por culpa desta Empresa, cuja função específica é esta como já dissemos. Então como fica agora? Ou melhor, como será a relação entre a MERAP e a sua quase dona que por sinal agora é a Mais Alta Mandatária da Instituição onde ela presta Serviço não muito ético?
Contudo, o então Presidente do Tribunal Constitucional pediu demissão porque já não aguentava com as ordens superiores e como reposta, o Presidente da República João Lourenço nomeou Laurinda Monteiro Cardoso para ser sua Obi sem se importar com o quanto está senhora não é digna de lá estar e os riscos da desacreditação total do nosso sistema de Justiça, tudo é feito apenas para manutenção do Poder.
Vale lembrar que a tempos as autoridades Espanholas foram claras em dizer que o Ministério Público e os demais Órgãos de Justiça Angolanos eram dependentes do Poder Político e isto não é bom, porque a fugenta o Investimento Estrangeiro e no final quem paga é o Povo.
*Osvaldo Tchingombe, Sociólogo Independente & Comunicador/Analista Político...
"Salúte"...