Lisboa - Um grupo da Igreja Metodista em Cabinda, aplica-se em prestar ajuda, ao antigo Vigario geral do Enclave, Padre Raúl Tati que se encontra detido na prisão do Yabe por suposto crime contra a segurança de Estado. O apoio dos religiosos, dirigido pelo Pastor Fabio e destina-se em pregar em prol do padre católico e levar mantimento ao mesmo que por sua vez ajuda outros prisioneiros na sua condição.
Fonte: Club-k.net
Igréja Catolica se abstem em exigir liberdade do padre
A Igreja Católica ao qual o padre pertence é tido como ausente quanto as prisões que ocorreram naquela província que resultou na detenção do seu sacerdote e de outros activistas dos direitos humanos. Dom Filomeno Vieira Dias, o Bispo de Cabinda, chegou a visitar o padre por duas vezes, o que corresponde a um numero bastante reduzido comparado com o papel que os protestante prestam, em favor dos encarcerados naquela província.
"Já estive com o padre. Esperamos que as coisas se esclareçam o quanto antes e que ele possa sair ilibado da acusação que lhe é posta. Estamos a acompanhar o caso, vemos isto com certa preocupação e esperamos que tudo se resolva da melhor forma e o padre possa estar no convívio do dia a dia", disse, a Lusa no passado mês de Janeiro, D. Filomeno Vieira Dias, numa curta declaração telefónica a partir de Cabinda.
De acordo com um observador no terreno, a rotina do padre é considerada “normal”. Embora esteja fisicamente magro, devido a situação corrente, Raul Tati é descrito como estando moralmente forte no que diz respeito as suas convicções. Esta com a barba e o cabelo grande semelhante a imagem de Jesus Cristo. Segundo o obserrvador, quando o padre é aconselhado pelos prisioneiros a cortar responde que esta sua forma de estar, é a “força da sua resistência”.
O mesmo ocupa a cela 18, onde no passado esteve Fernando Lelo (Belchior Tati, cela 14, Francisco Luemba cela 12). Apenas vê os outros “colegas” quando é hora de os detidos apanharem sol no pátio da cadeia. De quando em vez, passa o tempo a ler Jornais privados que lhe são enviados por pessoas próximas. Em alguns casos, segundo a nossa fonte, a entrada dos semanários independentes é vetada por reeducador da prisão, identificado por Alexandre.
As condições da unidade prisional de Cabinda dirigida pelo “chefe” Januario “Cúcú” são tidas como poucas “dignas”. Os presos tem rogado por assistência a fim de se ajudar um dos dois camponeses que levou tiro nas nadegas ao ser confundido com guerrilheiro da FLEC, horas depois do ataque contra a seleção de jogadores do Togo em Massadi, por altura do CAN 2010 realizado no nosso país.