Luanda - A Comissão instaladora do Partido ARDA - Acção pelo Reforço da Democracia em Angola, na pessoa do seu Coordenador Dr. Teka Ntu, vem por este meio informar, mas também e sobretudo denunciar perante a opinião pública nacional e internacional, aquilo que chamamos de “desvirtualização” dos pressupostos e valores fundamentais da democracia em Angola, senão vejamos:

Fonte: ARDA

Pela terceira vez consecutiva, vimos-nos rejeitados a fazer uso e exercer um direito constitucional, nomeadamente a realização de uma simples visita de constatação á um mercado formal, nomeadamente o mercado dos Congolenses;


Visivelmente agindo a partir do principio de “dois pesos e duas medidas”, o Governo da Província de Luanda(GPL), na pessoa de sua mais alta mandatária, a Sra. Ana Paula de Carvalho, mesmo não sendo sua responsabilidade anuir, limitar ou proibir a exequidade de qualquer direito constitucional, vê impavidamente paradoxalmente realizar na sua ârea de jurisdição política, manifestações de grande vulto, por parte de algumas forças políticas “escolhidas”, como se as prerrogativas constitucionais, se limitassem apenas a estes, entretanto fazendo “ouvido de mercador” para outros;


Sentindo-se profundamente lesada, negligenciada e discriminada pelo GPL, a Comissão Instaladora da ARDA, reunida de emergência em Luanda neste final de semana(11.09.2021), aprovou:

Condenar e repudiar veementemente o comportamento discriminatório e abominante da Sra. Governadora da Provincia de Luanda;


Exigir incondicionalmente que o GPL, cesse finalmente de impor desnecessárias condições e barreiras, impedindo a ARDA, exercer seus direitos cívicos;


Outrossim, faremos chegar esta nota de repúdio á todos os outros órgãos de soberania como forma de protexto contra a limitação de nossos direitos enquanto cidadãos e projecto, devidamente credenciado pelo Tribunal Constitucional.

Luanda, aos 11 de Setembro de 2021
P'la Comissão Instaladora


Teka Ntu
(Coordenador)

CC: - Assembleia Nacional
- Presidência da República
-Tribunal Constitucional