Luanda - A corrupção, mal que coloca o povo angolano em miséria e pobreza extrema, deve ser vista como a guerra mais perigosa, que deixa destruído o desenvolvimento económico e social do país, afetando gravemente o bem-estar dos Cabindas.

Fonte: Club-k.net


A corrupção permite que as receitas financeiras, destinadas à construção de mais infraestruturas sanitárias e à admissão de mais profissionais de saúde, sejam desencaminhadas para destinos incertos, cujo comportamento resulta da moralidade egoísta e do oportunismo dos supostos servidores do povo.


A província de Cabinda vive problemas ocultos de corrupção que começam a dar sinais claramente negativos, no referente ao saneamento básico. Hoje, agrava-se a degradação do saneamento básico nos bairros periféricos da Cidade.


O agravamento desta situação acontece assim, porque o senhor Marcos Nhunga, quando chegou, depois de olhar para as grandes somas de dinheiro que o antigo governador pagava às duas únicas empresas da recolha do lixo, introduziu no mesmo espaço a empresa Build Interna, de proveniência duvidosa. É uma empresa sem a necessária capacidade técnica para o exercício desta atividade.


O senhor Marcos Nhunga poderá explicar ao povo de Cabinda a proveniência da empresa Build Interna? De quem será? Não será do seu cunhado? O Governador não estará escondido nela?


É curioso saber, também, que os empresários, a quem o estado deve, em Cabinda, enfrentam critérios estranhos, usados pelo Governo da Província.


Para lhes facilitar o pagamento das suas dívidas, segundo uma carta de alguns empresários recebida por mim, aqueles devem deixar 10% do valor que têm por receber, isto é, a favor dos muambeiros do Governo Provincial.


O povo de Cabinda precisa de dirigentes que saibam respeitar e servir o seu povo com transparência.


A empresa Build Interna, selecionada para a recolha do lixo, utiliza equipamentos comprados com o dinheiro do Estado.


Mas sabe-se se que a Build, ao faturar, não tem sido honesta em cobrar ao Estado um valor apenas correspondente à mão de obra, uma vez que os caminhões, tratores e outros equipamentos, bem como o combustível, que utiliza são do Estado.


Mensalmente, Marcos Nhunga manda pagar a Build Interna 22.000.000,00, ao passo que a empresa Pedrosa, com seus equipamentos e prestando igual serviço, cobrava 9.000.000,00.


Vejam a grande diferença existente entre os dois contratos. Essa diferença corresponde a 13.000.000.00. Tudo isso está à vista de todos, mas não há coragem para uma simples denuncia sobre a exagerada sobrefaturação.


Ora, durante o ano somaria 156.000.000.00. Esse valor poderia ajudar a construir escolas e posto médicos nas áreas onde não hajam essas infra-estruturas, uma vez que Cabinda possui muitos alunos fora do sistema de ensino.

Além disso, o senhor Marcos Nhunga meteu-se em vários negocios esquecendo-se do seu verdadeiro papel. Ele (Nhunga) só se preocupou em trabalhar quando recentemente foi comunicado que o Presidente da Republica, João Lourenço estaria em Cabinda para uma visita de trabalho.


O povo de Cabinda está farto de brincadeiras. Para salvaguardar a sua imagem de incompetência, criou um grupo de bajuladores no Facebook, que vão postando baboseiras, mentindo ao João Lourenço que Cabinda esta em via de desenvolvimento.


O seu partido fugiu às autarquias com medo de as perder. Este povo precisa de um governador que vive em Cabinda e que conheça bem a realidade do povo.


Ora, Gostaria que a PGR e a Inspeção Geral do Estado viessem a Cabinda a fim de se informarem sobre as modalidades inerentes à adjudicação de obras e aos equipamentos utilizados pela empresa Build Interna no exercício da sua atividade.


Assim seja, porque não se pode compreender como é que são sempre as mesmas empresas a serem selecionadas para a prestação de serviços ao Estado. Será que não existem outras? Existem! Mas o que vale aqui é o nepotismo, a corrupção e a máfia.


A Build Interna, cujo nome se cofunde um pouco com Bill Gate, apareceu misteriosamente em Cabinda, ocupando o lugar de muitas empresas locais com equipamentos de elevada capacidade técnica, como as empresas Menga, Abílio de Amorim, António Pereira Neves, EMCICA, etc.


Marcos Nhunga encontra-se na lista dos Governadores incompetentes que já passaram pela Província de Cabinda.

Senhor Governador Nhunga, as residências de Buco-Ngóio e Zôngolo não são residências para oferecer às suas namoradas do protocolo. O senhor Nhunga quando engravidar uma das suas namoradas tem de comprar-lhe casa com o dinheiro do seu salário. Não deve abusar com os bens do Estado. Contrariamente, as residências entregues às suas namoradas, existe um caso profundamente imoral na história dessas residências.


No Zôngolo há 32 famílias vivendo em apenas 7 apartamentos, com uma média de 5 famílias aproximadamente, tendo cada uma delas um agregado familiar de 5 a 9 pessoas.


O embaixador de Cabo Verde teria entregue uma viatura de marca Land Cruser para o apoio à essas famílias mais, o Governo da Província de Cabinda deu destino incerto restando apenas as chaves nas mãos das mesmas famílias.


A incapacidade e falta de vontade de servir o povo de Cabinda são o verdadeiro rosto de Marcos Nhunga na sua governação, revelando, sim, habilidades em negócios ilícitos em detrimento do cidadão nacional, como aconteceu com a entrega de autocarros a um cidadão estrangeiro, de nacionalidade libanesa, denominado senhor Tony Prince – Top Maria.


Como fica a vida dos empresários nacionais, uma vez que os seus direitos são transferidos a estrangeiros? será que o senhor Marcos Nhunga estava consciente ao fazer isso?

Há tantos empresários em Cabinda a fecharem as portas, padecendo e solicitando socorro.


Por que não se lhes pode estender a mão, mas prefere estendê-la aos estrangeiros que deveriam vir com o seu capital para investirem em Cabinda? Não estou contra aos estrangeiros. Repito, que os estrangeiros devem investir em Cabinda com seus capitais.


Senhor Nhunga, ao invés de transformar a Sede do Governo da Província de Cabinda em chaminé, deveria visitar os Bairros para inteirar-se das dificuldades enfrentadas pelo povo. Infelizmente, esse espaço de tempo é-lhe sempre indisponível porque dá prioridade aos cigarros que emitem a grande nuvem de fumo a que assistimos quando passamos pelo Governo Provincial.


Há um agravamento da situação social deste povo. Espero que o senhor Marcos Nhunga e o seu Gabinete de Impressa assanhado reajam a essa denuncia, pois, ainda tenho dados sobre a vossa má governação. A sua correção depende desse mesmo povo.


Nesta conformidade, a população inteira de Cabinda é chamada a votar, em massa, na UNITA, na pessoa do Eng. Adalberto Costa Júnior.

Estevão Neto Pedro